sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A SOLUÇÃO ESTÁ NAS CATEGORIAS DE BASE

Parece uma frase velha, ultrapassada, mas conforme os anos vão passando e a mudança de mentalidade de clubes no Brasil vão retroagindo, este título fica cada vez mais atual.

Os anos passam e vamos ficando carentes de jovens jogadores, que não fiquem apenas com o rótulo de "promessas", mas que sejam verdadeiras realidades no mundo do futebol.

O futebol brasileiro era um grande seleiro de craques, de jovens jogadores que despontavam cedo e alcançavam o sucesso de maneira meteórica. Contudo, este título está sendo perdido para outros campos de futebol pelo mundo, o grande futebol do momento é o Barcelona, do futebol espanhol.

O Barcelona, comandado pelo ex-jogador do clube Pepe Guardiola, faz aquilo que ha muito tempo o futebol brasileiro fazia. Prestigiava a base e o time espanhol tem em seu elenco um numero muito grande de jogadores formados em casa. O grande nome deste elenco é Lionel Messi. Argentino, sim, mas descoberto pelo Barcelona logo quando menino e formado nas divisões de base do clube catalão.

Outros nomes de jogadores formados no Barcelona fazem parte do elenco e do selecionado espanhol, como Valdes, Puyol, Piqué, Xavi, Iniesta, Pedro e outros nomes.

Falta ao futebol brasileiro retornar as suas origens, começar a garimpar novos valores. O Santos é um clube que faz este trabalho e está colhendo os frutos de tudo o que plantou. O time de Vila Belmiro formou um numero grande de jogadores como André, Wesley, Rafael e os dois nomes do time, Ganso e Neymar, além de veteranos, porém, crias da casa, como Léo e Elano.

Somente o Santos fazer este trabalho não adianta. Aqui em Minas Gerais, sempre formamos jogadores com qualidade inigualáveis e respeitados no mundo todo.

O Cruzeiro teve nos anos 1960 e 1970, um período fértil de jogadores formados no clube, que deram total resultado ao clube celeste e foram determinantes no crescimento do clube dentro do futebol a partir dos anos 1960, como Dirceu Lopes, nos anos 1970, Eduardo, Roberto Batata e Palhinha.

O Atlético, nos anos 1970 e 1980, teve suas melhores formações, nos anos 1970, jogadores como Marcelo, Paulo Isidoro, Toninho Cerezo, Reinaldo, João Leite e permaneceram no clube durante longos anos, alguns até falam com propriedade que nos anos 1980, o Galo teve seu melhor time na história.

O América sempre teve como característica a formação de jogadores, como Tostão, Jair Bala, Éder Aleixo, isto nos anos 1960 e 1970. E nos anos 1990, foram períodos gloriosos no clube formando atletas que fizeram sucesso no futebol brasileiro, casos de Palhinha, Euller, Ronaldo Luís, Alex Mineiro, Gilberto Silva, entre outros.

Minas Gerais perdeu esta marca nos anos 2000, com a falta de pessoas preparadas para descobrir jovens talentos e pessoas competentes para gerenciar as categorias de base.

Os famosos olheiros, que frequentavam os campos de várzea, que não faltavam em Belo Horizonte, foram sumindo, assim como os campos de terra batida também foram desaparecendo, dando lugar a casas e edifícios. As preliminares com jogos dos times juniores e juvenis antes dos profissionais, ficaram escassos.

Foram aparecendo os empresários, que tomaram conta do futebol graças a Lei Pelé, que acabou com o futebol brasileiro e, com isto, as categorias de base se perderam no mundo do dinheiro e da bola.

O futebol mineiro em si precisa recuperar seu seleiro de craques, revelar jogadores que possam se tornar conhecidos dos torcedores desde as categorias inferiores até os profissionais.

Que os clubes tenham um pouco mais de carinho com os jogadores que ai estão, não os lançando de maneira brutal e colocando nos mesmos, responsabilidades que um jogador mais experiente deveria assumir.

Enfim, o trabalho é longo e demorado, mas tendo uma sequencia de bons trabalhos, poderemos a médio, longo prazo, reaver nossos jovens jogadores dando alegrias para Atlético, Cruzeiro e América e assistindo a todos eles fazendo sucesso no mundo do futebol.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

SERIA CÔMICO SE NÃO FOSSE TRÁGICO

Daniel, de 9 anos, filho de Jader, faz caretas a imprensa


Este blog traz como referencias, o esporte, o futebol e o compromisso com o leitor que procura ficar sempre bem informado do que acontece no futebol mineiro e brasileiro.

Acontece que assistindo este tipo de cena da história do nosso país, é impossível não ficar indignado com situações como esta.

Infelizmente, o cenário político deste país tem mais um capítulo de sua história. O ex-senador Jader Barbalho (PMDB-PA), é reempossado no cargo que ele mesmo renunciou ha 10 anos para fugir de uma possível cassação.

Jader que foi reeleito em 2010, não pode assumir neste ano, pois foi barrado pela ficha limpa. Só conseguiu assumir o posto após atuação decisiva do presidente do senado, José Sarney (PMDB-AP) e a decisão do Superior Tribunal Federal, após voto de desempate do ministro Cesar Peluso.

Sem discursos, em uma sessão extrordinária presidida por Marta Suplicy (PT-SP), Jader assumiu seu cargo e recebeu por isto, R$3.360,00 e mais uma "ajuda de custo" de R$26,7 que é paga todos os anos aos parlamentares e receberá o salário do mês de janeiro, também na bagatela de R$26,7. Não é preciso dizer que este dinheiro sairá dos bolsos do meros mortais trabalhadores que ganham apenas um salário mínimo.

O filho de Jader Barbalho, Daniel, de apenas 9 anos, apareceu de forma ridícula na posse do pai, fazendo caretas aos fotógrafos que não perderam tempo e fizeram bons cliques nas brincadeiras inocentes do garoto.

Mal sabe ele dos escândalos em que o pai está envolvido e do nome sujo que ele tem no meio da política. Foi apenas como acompanhante e apareceu mais que o próprio pai, Jader Barbalho.

Mas, esta é a cara que os políticos fazem para o povo, caretas, risadas ironicas a tudo o que tem a ver com a política no Brasil, que cada vez se tranforma em um circo, com seus leões e animais em geral e o papel de palhaço fica com o povo.

Ficha Limpa? Que lei é essa que sequer os políticos não respeitam? Alguns arrumam um jeito, procuram burlar, passar por cima da lei, conseguindo interesses dentro dos partidos e dos homens fortes que usam o colarinho branco.

Jader é um desses que conseguiu passar por cima de uma lei que deveria ser benéfica a política no Brasil, mas vai ficando como mais uma entre tantas leis que existem apenas na teoria. Na prática, não valem nada.

É mais um que não foi preso, não pagou por seus crimes contra o estado, que ilude o povo do Pará com "ajudas" pomposas em trocas de milhões de votos. Este, só sai da política morto, assim como Sarney, que tem um grande cargo no política brasileira, mas ja prestou os serviços que tinha que prestar a sociedade, se é ele que fez alguma coisa de útil nestes anos todos.

Quem perde com isso é o brasileiro, que paga muito, paga caro, por comer mal, por viver mal, faz um papel maravilhoso de otário para estes sacanas de colarinho branco, que não tem o menor respeito por ninguém, apenas por seus colegas de partido e interesses pessoais.

O Brasil é isso, com sua população inocente, iludida e com seus políticos que dão longas risadas de todos nós.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

ATLÉTICO VARRE A CASA E CRUZEIRO TENTA QUALIFICAÇÃO

Aos poucos, o Atlético vai varrendo a Cidade do Galo, liberando jogadores, não renovando com outros nomes, o certo é que vai chegando ao numero ideal que Cuca quer para iniciar a pré temporada dia 9 de janeiro.

Os dois novos jogadores que estão de saída são Didira, que retorna ao ASA das Alagoas e Marquinhos Cambalhota, que tem propostas do futebol japonês, onde virou ídolo e deve retornar a terra do sol nascente.

Didira veio, mas não teve chances com Cuca. Não iniciou sequer uma partida como titular, apenas figurou no banco de reservas e entrou em apenas duas. Faltou oportunidades ao rapaz que veio como uma aposta.

Mas, o Atlético viveu um momento em que apostas eram inaceitáveis e o time precisava vencer. Com isso, Didira apenas figurou na lista do elenco do Galo sem mais oportunidades.

Marquinhos Cambalhota apareceu com grande status. Depois de ter sido ídolo no Coritiba no início dos anos 2000, ficou dez anos no futebol japonês, onde tornou-se ídolo por la, chegando a ser o maior artilheiro da história do Kashima Antlers, com numeros bastante expressivos.

Com este curriculo ele veio, mas não apareceu. As lesões não deixaram que ele jogasse seu futebol tão prometido e ele acabou sendo mais um que apareceu sem mostrar nada. Fez apenas cinco jogos, desde que chegou em abril, e fez um gol, contra o Grêmio, na vitória por 2 x 0. Diga-se de passagem, um gol importante.

A lista de dispensados tem também: Gilberto, que assinou com o América, Chiquinho e Cristiano, que não renovaram, Toró, Magno Alves, Fábio Costa, Leandro, Guilherme Santos, contratado pelo Figueirense, Caio, renovou com a Ponte Preta, Jheimy, emprestado ao Sport e Renan Oliveira, emprestado ao Coritiba, envolvido na negociação da vinda do volante Leandro Donizete.

O Cruzeiro ainda tenta qualificar seu elenco, a diretoria busca jogadores para melhorar a condição técnica da equipe que ainda não agradou seu torcedor. O nome do atacante paraguaio Roque Santa Cruz foi noticiado, em uma transação que envolvia o jogador Léo, de 17 anos, promessa da base celeste.

A diretoria não se pronunciou sobre este jogador e acredito que seja mais um nome jogado por empresários no ventilador, pois este atacante ja teve seus dias de glória no Bayern de Munique, da Alemanha e na seleção paraguaia, mas tem um tempo que este jogador não repete as atuações que o consagraram no futebol europeu.

Hoje, ele atua no Real Bétis da Espanha, ainda sem o mesmo brilho de antes e acredito que ele seja mais uma vítima de empresários que plantam jogadores em qualquer equipe do Brasil e do exterior.

Léo é um jogador bem visto pela base do Cruzeiro, e o próprio técnico da categoria junior do Atlético, Rogério Micale, trouxe várias referências do garoto dentro do programa Bastidores, da Rádio Itatiaia, na noite de ontem, 26/12.

Perder um jogador de 17 anos, que ainda pode render frutos positivos ao clube, por um atacante ainda novo, 30 anos, mas que não repete suas atuações ha um bom tempo, seria muito arriscado.

E o mundo do futebol perde mais um jogador, trata-se do ex-atacante Catê, revelado pelo São Paulo, nas mãos do mestre Telê Santana e que teve boa passagem pelo Cruzeiro no ano de 1994.

Catê tinha 38 anos e morreu em um acidente automobilístico próximo a cidade de Ipê, no Rio Grande do Sul, onde morava e estava se preparando para treinar times de várzea da região.

Marcos Antônio Lemos Tozzi, apelidado de Catê, foi campeão paulista 91/92, da Libertadores 92/93, do Mundial 92/93 e liderou o expressinho comandado por Muricy Ramalho, então auxiliar técnico de Telê Santana, na Copa Conmebol de 1994, vencido pelo tricolor do Morumbi, além de outros canecos neste período vitorioso do São Paulo.

Catê foi campeão mineiro em 1994 pelo Cruzeiro, naquele time que tinha entre outros nomes, Dida, Paulo Roberto, Luizinho, Ronaldo, que ainda não era o fenômeno e Roberto Gaúcho.

O gol do título foi marcado por ele, Catê, no jogo contra a Caldense, em Poços de Caldas, aos 45 minutos do segundo, quando o time celeste venceu por 5 x 3. Depois, no jogo das faixas, o Cruzeiro venceu o Patrocinense por 1 x 0, gol de Ronaldo.

Vai com Deus, Catê!

sábado, 24 de dezembro de 2011

ATLÉTICO PROCURA NÃO ERRAR MAIS COMO ANTIGAMENTE

Ja virou um costume, mas é a sina do Atlético nos ultimos anos. Dizer que vai contratar apenas jogadores "pontuais", ou seja, apenas para as posições mais carentes, porém, no final da temporada, tem sempre aquela lista enorme de jogadores de saída do clube.

A história do ano de 2011 foi a mesma de anos anteriores, com pouco critério na hora contratar e muito critério na hora de reforçar. Vejam bem a diferença das palavras contratar e reforçar no futebol.

A diretoria atleticana não foi tão incisiva até o momento no quesito reforçar a equipe. Até o momento foram apenas dois jogadores, Leandro Donizete, vindo do Coritiba e o retorno confirmado do meia-atacante Danilinho, que jogou no clube entre 2006 e 2008.

A pouca atividade da diretoria atleticana foi motivada pelas eleições presidenciais que ocorreram na ultima semana, dia 15, quando Alexandre Kalil foi reeleito por mais três anos.

Definida diretoria, com a permanencia de Eduardo Maluf no comando do futebol, o torcedor atleticano pode começar a pensar mais longe com relação aos reforços que poderão chegar até o fim do ano.

O presente de natal que a torcida queria, claramente, era o retorno do atacante Diego Tardelli, ultimo grande ídolo do torcedor alvinegro nos ultimos anos. Porém, sua vinda esbarra nos valores altíssimos pedidos pelo Anzhi-RUS, time que detém o passe de Tardelli e que fogem a realidade de qualquer time brasileiro.

Contudo, a diretoria do Anzhi se disponibilizou a reduzir valores, o que aproximaria Tardelli do Atlético, mas também de outros clubes que se interessam pelo seu futebol. A concorrência é forte e é bom a diretoria atleticana não começar a contar com os desejos de Diego Tardelli em querer voltar ao Galo, pois dinheiro no futebol fala bem mais alto.

Outros nomes ventilados são de Wesley, ex-meia do Santos e que atualmente está no Werder Bremen-ALE. Ainda não houve um acordo entre as partes para a vinda do jogador e Escudero, ex-Grêmio e que tem seu passe preso ao Boca Juniors-ARG, pode ser outro a aparecer no clube mineiro.

Um jogador que estava no clube e que deseja ficar é o volante Pierre. Um dos responsáveis pela ascenção e a reestruturação do setor defensivo do Atlético tem seu futuro nas mãos de Palmeiras e Atlético. As duas equipes ainda negociam a permanencia do jogador em Minas, mas o Palmeiras pede um jogador em troca ou uma compensação financeira pelo jogador.

É inegável que o Atlético está pensando grande com relação a reforços, porém, ainda não trouxe nenhum jogador para elevar o nível técnico do time que foi muito baixo em 2011. Manteve alguns atletas que detém a confiança da diretoria, mas precisa reforçar.

CRUZEIRO CONTRATA, MAS AINDA NÃO CONVENCEU

O Cruzeiro vai tentando apagar a mancha do ano de 2011, contratando jogadores para completar o numero de jogadores do elenco ideal para Vágner Mancini.

Mas, ainda não é aquilo que o torcedor esperava. Se muitos esperavam jogadores que elevassem o nível técnico do futebol celeste, alguns caíram do cavalo.

O time celeste, que em 2012 terá oficialmente um novo presidente, Gilvan de Pinho Tavares, ja que Zezé Perrela resolveu largar o clube para se dedicar a política no segundo semestre, também manteve seu diretor de futebol.

Dimas Fonseca permance com a mesma carta branca dada por Perrela quando contratou para o lugar de Eduardo Maluf, em 2010.

As contratações ainda não agradaram ao torcedor, que se acostumou mal a ter jogadores de nível internacional em seu elenco, porém, o time celeste vai apostando no famoso "bom e barato", para completar o elenco celeste, pois o caixa cruzeirense não anda tão cheio assim.

Os jogadores que apareceram foram os zagueiros Thiago Carvalho e Mateus e os meias Diego Arías, Marcelo Olivera, Rudnei e Amaral.

O nível técnico não evoluiu diante dos novos reforços, pois o Cruzeiro precisa se qualificar mais, embora os mesmos jogadores poderão mostrar outro potencial em 2012, o entrosamento entre os jogadores podem fazer a diferença.

A diretoria celeste admite vender o meia Montillo, mas somente pagando o valor estipulado de 15 molhões de euros. Afinal, o Cruzeiro nunca necessitou tanto de fazer caixa para bancar suas dívidas e o seu ano de 2012. Não interessa ao Cruzeiro receber um "valor simbólico" e ainda receber jogadores em troca.

Infelizmente, as dificuldades financeiras do Cruzeiro poderão falar mais alto e a venda de Montillo argentino poderá deixar os cruzeirenses órfãos de um meia camisa 10.

É esperar para que no fim do ano, o Cruzeiro possa elevar seu quadro de jogadores com qualidade.

domingo, 18 de dezembro de 2011

BARCELONA VENCE O SANTOS E É CAMPEÃO DO MUNDO

Que o time do Barcelona dispensa comentários, isto todo mundo sabe. Hoje, foi apenas uma confirmação de um time considerado imbatível ou de outro mundo, como falam alguns críticos. O time catalão venceu o Santos na final do Mundial de Clubes por impiedosos 4 x 0, sem dar margens para contestações.

O Barcelona foi o time que todos assistiram até então, sem tirar e nem por. Bastante solidário, altamente técnico e com um futebol de encher os olhos dos amantes do futebol.

O Santos foi o time que assistimos no Campeonato Brasileiro, sem tirar e sem colocar nada de novo para que pudesse ter chances de bater o Barça. Doce ilusão, o Santos precisava de muito mais para ser superior ao time do Barcelona.

A vitória foi construída sem grandes dificuldades e conquistada pouco a pouco. O Barcelona imprimiu seu futebol consciente, solidário e sempre sabendo que tinha que fazer e cumpriu seu papel.

O Santos tentou, apenas tentou, mas não fez nada que o transformasse superior em algum tempo da partida, pois se viu muito bem marcado pelos jogadores catalães, além de não conseguir neutralizar as principais jogadas do time muito bem comandado pelo ex-lateral Pepe Guardiola.

Para retratar meu comentário, é só pegar o primeiro tempo esmagador do Barcelona, onde o time catalão ganhou o título abrindo 3 x 0, com gols de Messi, Xavi e Fábregas, fora o baile de bola no Santos de Muricy Ramalho.

No segundo tempo, o Santos resolveu aparecer para o jogo e deixou de ser esconder atrás do futebol impiedoso do Barcelona, criou algumas chances, mas sem converte-las em gol.

O Barcelona chegava com queria, por todos os lados, pelo meio, pelas pontas, entrando em diagonal e etc... Onde o time catalão estava, la tinham três ou quatro jogadores incomodando o Santos e deixando os jogadores do peixe em estado de choque.

Contudo, para encerrar a festa, Messi, um craque na ascepção da palavra, deixou sua marca como sabe fazer e fechou o marcador em 4 x 0.

Messi x Neymar?

Para quem imaginava que este jogo poderia mostrar um duelo entre o futebol altamente espetacular destes dois grandes jogadores, puro engano.

Este duelo a parte foi deixado de lado, tamanha disparidade a favor do Barcelona frente ao Santos. Este duelo foi deixado de lado, pois o futebol coletivo do time catalão chamou atenção do presentes ao estádio Yokohama.

Ainda sim, Messi foi gênio como sempre, marcou dois gols e participou da maioria das jogadas de ataque do Barcelona, enquanto Neymar foi bem marcado e não apareceu como todos esperavam, uma vez que ele e todo o time do Santos não apresentaram um bom futebol.

Justiça no placar

Vitória justa de um time que tem seus craques e jogadores que podem fazer a diferença a qualquer momento e em qualquer lance, porém, é um time que joga no coletivo, um time operário, em que cada um sabe o que deve fazer e executou tudo de forma brilhante.

O Santos foi muito a quem do que todos esperavam. Esperou muito que jogadas individuais de Neymar e Ganso dessem resultado. Os dois poderiam fazer a diferença, tinham futebol para isto, mas o restante do time em campo foi abaixo da crítica e não ajudou a quem poderia fazer a diferença.

Foi a mostra que o futebol se ganha no coletivo, na união da inteligência, com a habilidade de saber o que fazer com a bola no pés, e isto, o Barcelona mostra que sabe ha muito tempo, hoje, foi apenas a confirmação.

ATLÉTICO VENCE O FUTURE CHAMPIONS 2011

Em uma final sensacional no estádio da Uni-BH, Atlético e Cruzeiro fizeram a final caseira do torneio Future Champions Sub-17 2011, que está em sua terceira edição.

E clássico é clássico em qualquer lugar, até mesmo nas categorias de base mais inferiores. No Sub-17 não foi diferente e os garotos que estiveram em campo mostraram muita raça, determinação e um futebol de encher os olhos de qualquer um.

O Cruzeiro começou na frente no primeiro tempo, com gol do atacante Carioca e este foi o resultado da primeira etapa. Com o Cruzeiro explorando bastante o lado individual de seus atletas, entre eles Santos, Gabriel, Judisvan e Carioca. Os quatros jogadores mais ofensivos do Cruzeiro e que deram muito trabalho ao Atlético.

O Atlético apostou mais no conjunto de seus atletas, em um time bastante homogêneo e solidário dentro de campo, mas não foi o suficiente para empatar no primeiro tempo.

No segundo tempo, o jogo ganhou contornos de dramaticidade e muita emoção durante os 30 minutos. Com os dois times partindo para o ataque a todo vapor, com jogadas bem armadas e muita velocidade. O Cruzeiro ampliou com Luis Felipe, o Atlético diminuiu com Anderson e Carioca fez o terceiro gol dos celestes, contando com a falha do goleiro Rodolfo, do Atlético, tudo isto em cinco minutos.

A partir daí, o Cruzeiro passou a oferecer campo para o Atlético trabalhar suas jogadas, visando explorar os contra ataques, mas acredito que o jogadores celestes sentiram a expulsão do lateral esquerdo cruzeirense, além do cansaço, o jogo ficou mais difícil para o Cruzeiro.

O Atlético pressionou o Cruzeiro de forma incessante e foi recompensado pela entrega e pela raça dos jogadores, além da valentia do técnico Diogo Giacominni em mandar seus jogadores ao ataque. Aos 27 minutos, Anderson fez o segundo gol e aos 29: 50, faltando 10 segundos para o jogo terminar, Yago fez o gol de empate do Atlético. Final do tempo normal, Atlético 3 x 3 Cruzeiro.

Nas penalidades, os jogadores de Atlético e Cruzeiro esbanjaram categoria e muita confiança ao bater as penalidades, como se fossem profissionais.

No Atlético converteram as penalidades: Anderson, Rodrigo Mucuri, Gabriel, Yago e Carlos e no Cruzeiro: D. Maria, Igor Rogério, Gabriel, Marcelo e Rafael. Todos fecharam a série de cinco cobranças.

Nas cobranças alternadas, valeu a competencia do goleiro Rodolfo, do Atlético, que se redimiu da falha no terceiro gol celeste no tempo normal, ao defender o penalti cobrado pelo zagueiro Bruno.

Zé Alberto teve a responsabilidade de bater o penalti para o Atlético e fez o gol que deu o tricampeonato do torneio Future Champions ao Atlético. Final, Atlético 6 x 5 Cruzeiro, nos penaltis.

A festa do título fica a parte, o que tem que ser louvado e aplaudido de pé é a raça, a gana, a entrega, a categoria, a habilidade, técnica, que os jogadores de Cruzeiro e Atlético apresentaram em campo. Não da para dizer que nenhum dos dois times jogaram mal.

Ambos estiveram bem demais em campo, jogando um futebol de encher os olhos e encher o coração de todos que amam o futebol, na esperança que estas promessas tornem-se realidade dentro do futebol brasileiro.

Que os clubes possam trata-los da melhor maneira possível, explorando suas melhores qualidades não somente no futebol, mas na honestidade e no ser humano que eles poderão ser no futuro.

Estes meninos poderão ser o futuro dos profissionais do Cruzeiro e do Atlético, se forem tratados com muito carinho pelo nossos presidentes em saber que o futuro dos clubes não está em contratações de peso e sim, na revelação de craques que poderão dar alegrias aos torcedores e, inevitávelmente, futuras transações milionárias para manter os clFutwebubes em dia. É a corrente do futebol que nunca para.

Parabéns Atlético pelo título e parabéns Cruzeiro pela gana em buscar mais um caneco. E, principalmente, parabéns a ambos pelos bons jogadores que darão muitas alegrias aos torcedores. Se Deus quiser.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

KALIL REELEITO POR MAIS TRÊS ANOS

Sem querer fazer um papel de advinho, e de fato não sou, digo que deu aquilo que todos esperavam, mas alguns ainda tinha receio. Alexandre Kalil reeleito presidente do Atlético Mineiro, com 61% dos votos. Uma margem bastante expressiva.

Fred Couto conseguiu 79 votos e Irmar Ferreira, obteve 61 indicações, em uma eleição em que compareceram ao pleito 380, dos 443 conselheiros do clube mineiro.

Alexandre Kalil vai dar sequencia a um trabalho que dura três anos e terá mais três para colocar em prática, tudo aquilo que ele mesmo almeja para o clube e o que o torcedor atleticano tanto espera.

Carrega consigo também a esperança dos torcedores, de uma administração que renda títulos de expressão e alegrias em todos os sentidos, o que andou faltando neste primeiro mandato de Kalil a frente do Atlético.

A grande esperança de muitos é que Alexandre Kalil tenha amadurecido com o tempo em que esteve presidente do Atlético. Sem repetir os mesmos erros que quase custaram caro ao clube dentro de campo e fora dele também.

Todos sabemos do jeito intempestivo e a personalidade forte de Kalil e uma presença forte, uma voz atuante, esta nunca faltou ao Atlético e continuará sendo bem representado pelo filho do ex-presidente Elias Kalil, que presidiu entre 1980 e 1985.

Como disse na ultima coluna, Fred e Irmar não foram auto suficientes para bater o prestígio de Kalil com os torcedores, mesmo tendo repetidas vezes, tocado nas feridas mais fortes que é a falta de títulos e a falta de boas campanhas nos campeonatos que o Atlético disputou na gestão Kalil.

Irmar até tentou fazer campanha na rádio, com uma propaganda comercial que disse bem aquilo que ele queria ser. Diferente de Kalil, mas não fez o que deveria, mostrar suas propostas e sua originalidade para que ele fosse credenciado pelo conselho e pelo torcedor, presidente do clube.

Ambos os opositores mostraram otimismo, boa vontade, mas não conseguiram rever o jogo que era todo ele de Kalil.

Kalil declarou após eleito: ”Claro que não foi feito o que deveria, como eu gostaria, mas foi feito. Fazer é muito difícil. Queria deixar meu agradecimento profundo aos funcionários do Atlético, não vou citar nomes, mas eles fizeram uma corrente muito grande de orações para minha vitória e ela chegou até mim”.

E encerrou dizendo: “Não tem nada de grande euforia, alegria. Sabemos que vamos sentar amanhã e continuar a luta que foi sanear o maior clube de Minas Gerais, colocar no lugar dele”.

Vamos esperar que o segundo mandato de Kalil seja bem melhor em seu segundo triênio no clube e que ele continue sendo esta voz forte e representativa do Atlético Mineiro.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

ELEIÇÕES NO GALO: DE OPOSITORES, O GALO ESTÁ MAL SERVIDO

Nesta quinta feira, dia 15/12, na sede do Atlético Mineiro, será definido o presidente dos próximos trienio no clube mineiro. Alexandre Kalil é o candidato da situação, Fred Couto e Irmar Fabiano são os candidatos da oposição.

Sem querer ser cabo eleitoral do Kalil, acredito que ele é o candidato do momento para o Atlético, mesmo com todos os fracassos que passaram longe do que foi planejamento pela atual diretoria, o atual mandatário levou o Galo muito mais a sério do que os presidentes anteriores.

Kalil, mesmo comentendo todos os erros, de forma repetitiva e que quase custaram muito caro ao clube, tem a capacidade e peito de encarar o Atlético como ele é, de tocar nas feridas do clube e não medir esforços para ve-lo vencedor. Foi o que ele fez durante estes três ultimos, mesmo que eles não tenham sido bem sucedidos.

O que justifica o título de minha coluna é que os candidatos da oposição podem ter boa vontade em querer presidir o Atlético, mas ambos mostraram não ser bons adversários só por basearem sua plataforma de gestão na administração anterior, sem mostrar qualquer originalidade, criatividade, que pudesse credencia-los a ser adversários nesta eleição.

Fizeram como todo candidato de oposição faz. Primeiro, aponta os erros da situação, desce a lenha em tudo aquilo que o adversário fez durante todo o mandato e depois, muito depois, coloca suas idéias, seus pontos positivos para convencer os conselheiros que pode ser um bom presidente.

Em todo conselho, tem sempre uma turma de opositores, mínima, que certamente irá votar nos candidatos opositores, Irmar e Fred, mas o numero de conselheiros que deverão votar no candidato da situação, Alexandre Kalil, é bem maior, superando muito o número de votos que Irmar e Fred deverão conseguir juntos.

Mesmo que o Atlético tenha encerrado de forma vexatória o ultimo campeonato brasileiro, não creio que isto deverá tirar a vitória de Kalil e isto venho colocando desde o dia em que o mesmo se lançou candidato a reeleição no clube.

Todo torcedor que se preze, sonha em presidir o clube do coração, cada um tem suas idéias, em suas rodas de amigos, todo mundo coloca seu modo de gestão e tudo aquilo que sonha para o clube.

Infelizmente, pela pouca abertura que o futebol ainda não deu a quem é a razão de existir deste esporte, a torcida, os torcedores são obrigados a credenciar aos conselheiros, alguns deles, desconhecidos da franca maioria, o destino do clube.

Todos esperam que o bom senso prevaleça na cabeça daqueles que tem o poder do voto, com todo desprendimento que é necessário para quem vota, mas todos sabemos que a maioria ja elegeu seu presidente, alguns sabem mesmo em quem votar e tem motivos, outros pelas opiniões de colegas.

Vamos esperar pela confirmação do que é previsto ou teremos uma grande surpresa. E que o grande beneficiário seja o Clube Atlético Mineiro.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

CLÁSSICO AINDA RENDE FORA DOS CAMPOS

O torcedor ainda não engoliu o resultado final e exige decisões mais drásticas com relação ao resultado do jogo e tudo o que envolve o clássico vencido pelo Cruzeiro pelo sonoro placar de 6 x 1.

Muitas declarações foram dadas, principalmente, partindo do presidente do Atlético, Alexandre Kalil, que chegou a cancelar o bicho prometido aos jogadores caso vencesse o Cruzeiro.

Kalil foi tão revoltado quanto os torcedores, mais ainda, revoltado com as insinuações exaltadas do torcedores, declarando nas redes sociais que o presidente atleticano vendeu o jogo aos celestes.

Inclusive, Kalil ainda pediu intervenção do ministério público para investigar a goleada:
“O Ministério Público, em vez de ficar proibindo tambor e bandeira, que tome atitude, que investigue a venda do jogo, que vá fundo, que quebre sigilo telefônico de presidente de clube, de presidente de banco, de jogador, de treinador, do diabo a quatro, e descubra o que aconteceu. O Atlético está aberto”. Declaração para a Rádio Itatiaia.

O presidente do Atlético presta um serviço público abrindo o clube para qualquer investigação do MP. Não coloco minhas mãos no fogo por ninguém dentro do futebol, mas acredito que nada tenha passado pelo presidente do Atlético, Alexandre Kalil.

Outro fato do clássico. Em tempos de eleição presidencial no clube mineiro, dizem que a reeleição de Kalil, que até então era dado com certa, hoje não parece estar tão aseegurada.

O candidato opositor, Fred Couto, deu declarações contra a gestão de Kalil, fazendo coro aos torcedores e também para ganhar votos dentro do conselho do clube que irá eleger o novo presidente ou a reeleição de Kalil.

Mesmo com todo o tumulto provocado pelo clássico, não acredito que a reeleição de Alexandre Kalil esteja em risco, pois todo o conselho do Atlético joga no time da situação.

É esperar para ver os próximos capítulos.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

CRUZEIRO HUMILHA O ATLÉTICO E SE SALVA

Nem o mais fanático cruzeirense esperava tamanha goleada, o mais fanático atleticano não esperava tamanha humilhação. O Cruzeiro goleou o Atlético por 6 x 1 e se livrou do rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

Foi um bom jogo, em que todos esperavam belas jogadas, muita raça, entrega, bom futebol e muitos gols e, de fato, aconteceu tudo isso, somente do lado do Cruzeiro.

O Cruzeiro entrou em campo focado, com os olhos e atenções voltados para a partida e jogou como nunca havia jogado durante o campeonato.

O Atlético não entrou em campo, foi um mero espectador da partida, pois não mostrou brio, não mostrou futebol, foi muito a quem do que todos esperavam na partida.

A displicência imperou no lado atleticano, uma apatia que contagiou a todos em campo e surpreendeu a quem viu o jogo pela TV e/ou no rádio.



O Cruzeiro entrou ciente do que precisava fazer, era o dever de casa celeste e que foi muito bem feito. O time comandado pelo técnico Vagner Mancini jogou muito.

Ao final do jogo, muita festa do lado celeste, o peso que ficou nas costas dos jogadores, da comissão tecnica e da diretoria celeste, não existiu mais.

Os torcedores também foram um capítulo a parte no clássico. O torcedor cruzeirense que cobrou muito, protestou pelo péssimo campeonato, passou a ficar ao lado do time, também ficou aliviado.


Do lado atleticano, os jogaodores não deram qualquer explicação que aliviasse a fúria do torcedor que não acreditava em tudo o que assistia.


O torcedores procuraram na famosa mala preta, uma justificativa para tamanho vexame. Acredito que não houve esta traição aos torcedores do Galo, pois o Atlético tinha a faca e o queijo nas mãos para mancharem a história celeste e perdeu uma grande chance de fazer isso.


O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil também foi outro capítulo a parte. Ao vivo, pela rádio Itatiaia, no decorrer do pós-jogo da transmissão da partida, Kalil cancelou o incentivo dado aos jogadores de pouco mais de um milhão de reais, tamanha fúria do presidente atleticano, que como todos os torcedores, também não acreditava no vexame do time em campo.


Ora Kalil! Se você prometeu, tem que cumprir. Tirar o bicho dos jogadores não vai lavar a honra do time, também não mudar o resultado. Prometeu, agora paga.


Vitória justíssima do Cruzeiro, goleada com propriedade de quem levou a sério a partida. Vergonhosa atuação do Atlético que passou muito longe do bom segundo turno que fez durante o campeonato brasileiro.

domingo, 4 de dezembro de 2011

CRUZEIRO x ATLÉTICO-MG - O CLÁSSICO DO SÉCULO

Apelidos para este clássico não faltaram durante a semana. De clássico da década, passou por clássico do século e virou clássico do milênio.

Clássico do século, porque ainda não tivemos um jogo com tanto apelo como este de hoje, por tudo o que envolve a partida e pelo nível de tensão acumulado nos torcedores, principalmente, do Cruzeiro, que não vi em outros jogos.

Trata-se do jogo que pode definir o que será do futebol mineiro em 2012, se contaremos com o Cruzeiro na primeira divisão ou teremos que assistir o time azul celeste na Serie B.

A rivalidade de todo clássico existe, as provocações, as brincadeiras saudáveis são sempre as mesmas, contudo, a rivalidade de sempre foi deixado de lado por esta situação incômoda que vive o Cruzeiro.

O Cruzeiro teve a semana em que ficou bem claro que o time não é dos melhores, começou muito bem a temporada, mas encerra com um dos piores times do ano. Por diversos motivos e que não é preciso ser gênio, patrão da bola para saber.

O time celeste vai com a raça, o coração, com um pouco de fé na crença de que tudo vai dar certo em favor do Cruzeiro, porque a qualidade técnica ja foi visto que não está no melhor cartaz. A tensão que move o torcedor é a mesma dos jogadores, comissão técnica e diretoria.

O técnico Vagner Mancini perdeu Fábio e Montillo, os dois pontos fortes do time, além de Marquinhos Paraná, que pode estar de saída do clube, qualquer destino tenha o Cruzeiro.

Do lado atleticano, a temporada que começou mal, pode terminar bem, mas não da para tampar o sol com a peneira e dizer que foi um ano maravilhoso.

Está na hora de catar os cacos, um a um, para montar o time de 2012 e não repetir a mesma situação deste ano e anos anteriores.

Para o torcedor atleticano, acontecendo a vitória do Atlético-MG e, por consequencia, o descenso do Cruzeiro para a Serie B, o Galo paga todos os seus pecados de 2011 com seus torcedores.

Não é bem assim também. O Atlético não depende do Cruzeiro para sobreviver, não vive de rivalidade e não vive dos insucessos do time celeste.

O torcedor precisa acreditar que o Atlético precisa trabalhar por um 2012 mais alegre e com menos erro. O clássico é um mero detalhe, foi o Galo não aspira nada mais no torneio. Tem a Sulamericana, mas esta vaga creio que esteja assegurada.

Cuca deve usar o plano B, colocando Carlos Cesar com meia avançado, um falso ponta direta, trabalhando em 4-5-1, ja que não tem Neto Berola para formar dupla de ataque com André.

Que seja o clássico da paz, da alegria e qualquer que seja o destino do jogo, que o torcedor tenha a consciência de que futebol não rege a vida de ninguém!

sábado, 3 de dezembro de 2011

NOVA COPA DO BRASIL EM 2013

A CBF anunciou nesta semana que a Copa do Brasil voltará a reunir os clubes participantes da Taça Libertadores em seu torneio em 2013. Com isto, a Copa do Brasil passará até ter entre 80 até 90 times para disputa.

Foi uma decisão que tem seus pormenores e que ainda são desconhecidos. Pelo menos, eu ainda quero entender como a CBF muda algo que ela mesma colocava fora de cogitação, alegando inchaço no calendário nacional.

Acredito que deverão enxugar os estaduais, reduzindo o numero de times e datas para os jogos, para que a Copa do Brasil tenha mais datas disponíveis.

Não sei como será a inclusão dos times que disputam a Libertadores na Copa do Brasil, mas até o ano 2000, os participantes brasileiros da Libertadores entravam na Copa do Brasil, porém, com vaga assegurada nas oitavas de finais por diante. Contudo, quase nenhum deles iam a frente, pois focavam suas atenções a Libertadores.

Segundo uma notícia que surgiu no mês de agosto e voltou a ativa, foi a perda dos direitos de transmissão da Libertadores pelo canal Globosat, com a competição passando ao canal estrangeiro Fox Sports, que vai montar estrutura em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Alguns dizem que a mudança da Copa do Brasil, tem alguma relação com esta perda da Libertadores pela Rede Globo e os canais Globosat, aumentando o torneio brasileiro, para não faltar futebol na faixa nobre das quartas feiras na vênus platinada

Falando da Globo x Fox Sports, pela Libertadores, ainda vou esperar qualquer definição mais concreta, pois nos anos 90, a Fox Sports, no Brasil, tinha parceria com os canais Globosat para transmitir a Libertadores e a Mercosul.

Talvez aconteça alguma parceria entre as duas emissoras. Vamos esperar por um acordo, pois Globo, que é a Globo, a emissora capaz de eleger até o presidente da república, não perde o grande cartaz futebolístico do primeiro semestre.

CLÁSSICO: SEMANA DE PAZ E TRANQUILIDADE DOS ATLETICANOS

Foi a semana que todo atleticano não esperava encontrar durante do campeonato, mas que caiu no colo dos alvinegros nesta semana.

Depois de passar momento de verdadeiro terror durante o Campeonato Brasileiro, os atleticanos convivem com uma tranquilidade que pouquíssimas vezes ou quase nenhuma vez, foi degustada pelo torcedor alvinegro.

Na semana de mais um clássico, aquela mesma semana em que as provocações e brincadeiras saudáveis, são os principais assuntos das rodas de conversas de entre amigos, uma pimenta a mais aumentou a rivalidade, que é a situação que se encontra o Cruzeiro.

As brincadeiras, as gozações nas rodas de amigos dos barzinhos, lanchonetes, nas redes sociais, deram o gosto da semana do futebol mineiro.

Os atleticanos até ignoraram a situação mais confortável do Cruzeiro, que depende apenas de si para se livrar do rebaixamento no nacional, porém, alguns se apegaram na atual situação do clube e que não é das melhores, com a falta de elenco competitivo, time base e o principal, comando fora de campo.

Vencer o clássico pode dar aos atleticanos um gosto diferente, pois pode significar o inédito descenso celeste para a Serie B do Campeonato Brasileiro, mas alguns mais passivos se esquecem que Ceará e Atlético-PR também precisam fazer sua parte para escapar do descenso.

São apenas alguns detalhes que podem fazer a diferença no final. Todos os atleticanos contam com a vitória, para ter um final de ano mais alegre para superar o sofrido ano de 2011 passado pelo clube alvinegro.

CLÁSSICO: SEMANA LONGA E TENSA DO TORCEDOR CELESTE

Foi a semana que todo torcedor cruzeirense não gostaria de passar. Depois de anos na parte de cima da tabela, o torcedor azul celeste tem que conviver com o indigesto e amargo sentimento de tensão, com um toque de paciência para aguentar as chacotas dos rivais por todo canto da cidade.

Nas rodas de conversa entre amigos, nas redes sociais da internet, foi o assunto mais comentado entre todos e logo, as provocações estavam na ponta da lingua dos atleticanos para com os cruzeirenses, que tentavam responder, mas aguentavam calados, a espera do jogo mais importante do Cruzeiro na temporada.

Os rivais atleticanos ignoravam qualquer tipo de matemática que dava ao Cruzeiro a condição mínima, mas que pode fazer a diferença no final, de depender apenas de si para se livrar do rebaixamento para segunda divisão do Campeonato Brasileiro.

As provocações do clássico são sempre muito bem humoradas, para quem sabe brincar, claro e todos esperam por uma verdadeira decisão de campeonato.

O torcedor cruzeirense se apega as orações e aos santos de qualquer nome para ajudar o Cruzeiro nesta difícil partida.

A tensão pega até aqueles que são mais tranquilos e que aceitam com maior passividade a atual situação que se encontra o Cruzeiro. É bem verdade que ninguém gosta de ver o seu time do coração brigando na parte de baixo da tabela, mas hoje esta é a realidade do Cruzeiro.

Vencendo, o Cruzeiro não só terá o alívio de se livrar do rebaixamento, mas também terá a alegria comum em todo o torcedor de vencer o maior rival.