quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

A COPA DO MUNDO DE 2014 NÃO FOI FEITA PARA OS BRASILEIROS

Que entendam logo aqueles que defendem a Copa do Mundo em 2014 no Brasil, que este mundial é um evento feito para inglês, europeus e quem mais vier para assistir, não foi feito para os brasileiros.

A começar pelo atraso nas obras dos estádios, alguns sequer chegarão a cumprir os prazos estipulados e deverão ficar verdadeiras carcaças de cimento, areia e tilojos erguidos com dinheiro público.

Além de outras obras que ficarão interminadas pelo atraso da liberação de dinheiro pelas instituições responsáveis e algumas melhorias básicas no quesito hotelaria, aeroportos e rodovias, para o bom recebimento dos turistas, brasileiros e estrangeiros nas cidades sede que ficarão só no papel.

Para completar meu raciocínio, a pá de cal na cara daqueles que não tem condições financeiras de torcerem pelo Brasil nos estádios.

Disseram que os preços dos ingressos seriam baixos. Logo depois, falaram os ingressos mais baratos teriam preços pequenos e, nesta semana, divulgaram o preço do bilhete mais barato.

O preço do ingresso será 25 dólares, hoje cotado a 43 reais. Quer dizer, o sujeito que for ao jogo verá a partida de uma posição vergonhosa, fora ter que passar por uma guerra nas filas para comprar este bendito bilhete que valerá ouro e terá que pagar pouco mais de 40 reais para entrar.

Detalhe: Com este salário mínimo que da vergonha de ser brasileiro, ter que pagar este valor desanima qualquer um de ver uma das partidas do mundial 2014.

Amigo leitor, não se engane achando que esta Copa do Mundo vai ser o evento do século para o Brasil, porque a tendência é ser evento para inglês ver.



RICARDO TEIXEIRA CONTINUA NA CBF


Para quem ainda tinha o sonho de ver Ricardo Teixeira e sua corja infiltrada fora da CBF, levou um balde d'água gelada na cabeça. Ricardo continua no comando da cadeira maior do futebol brasileiro.

Depois das denuncias contra Ricardo Teixeira e da viagem para Miami, nos EUA, um reunião com presidentes de federações dos estados brasileiros, hoje a tarde, no Rio de Janeiro, o presidente da CBF confirmou que não deverá se afastar do comando do futebol e nem da direção da organização da Copa de 2014.

Ricardo Teixeira está na presidência da Confederação Brasileira de Futebol desde 1989 e, desde então, acumulou diversos escândalos, que foram maquiados por vitórias da seleção brasileira em campo, como dois títulos mundiais em 1994 e 2002. 

Também tem pontos positivos em seu curriculo como a reformulação do calendário do futebol brasileiro, além do Campeonato Brasileiro por pontos corridos desde 2003.

Este figurão da bola pelo mundo, que sente cheiro de dinheiro e sai correndo atrás, só sai do edifício da Rua da Alfândega morto ou quando estiver bem velho.

Agora, não sei o que é pior. Se ele continua, as podridões e os escândalos vão continuar como sempre. Mas, se ele sari, o substituto vem do futebol paulista. Poderia ser o vice José Maria Marín ou o ex-presidente do Corinthians, hoje gerente de seleções do Brasil, Andres Sanchez. Ou seja, uma paulistada que tem a mesma linha e o mesmo caráter de Ricardo Teixeira. 

Convenhamos, durante muitos anos, o futebol brasileiro vai ficar nas mãos de figurões sem qualquer honestidade para trabalhar em prol do futebol nacional e sim, dos próprios bolsos. 

sábado, 25 de fevereiro de 2012

PARECE QUE A NOVELA INDEPENDÊNCIA ATLÉTICO/BWA TEVE UM FIM

Se foi feliz ou ruim, só as partes interessadas podem dizer. O que é certo é que o contrato firmado entre a BWA, empresa vencedora da licitação para administrar o estádio Independência e o Atlético, não fere o contrato de licitação e será aprovado pela advocacia geral desde que algumas cláusulas do contrato sejam alteradas, porém, estas não deverão ferir a base do contrato..

A reunião que durou quatro horas, apenas deixou claro algumas cláusulas que não haviam sido explicadas corretamente e a história não seria diferente, pois o Atlético se resguardou e ficou a par de todos as cláusulas do contrato firmado entre a BWA, governo de Minas e o América.

A parceria será firmada pelos próximos 10 anos, com possibilidade de prorrogação por mais 10. O Atlético não terá nenhuma participação administrativa do estádio, preservando os direitos exclusivos do América. O clube alvinegro terá participação comercial apenas, recebendo 45% dos lucros da arena como bares e eventos. A BWA também receberá 45% dos lucros, restando 5% para o governo e 5% para o América.

O Cruzeiro, também presente na reunião com seu presidente Gilvan de Pinho Tavares e outros diretores, deixou a reunião mais cedo, mas a diretoria celeste pretende firmar um contrato com a empresa gestora do Independência com a proposta de receber 100% da renda de seus jogos no estádio.

Acredito que a ala celeste deixou o recinto mais cedo, pois não tem qualquer vantagem ou desvantagem dentro do contrato, não beneficia e não tira nenhum dos direitos cruzeirenses de uso do estádio Raimundo Sampaio.

A ala americana também não fez qualquer oposição ferrenha a este contrato, pois o América deverá receber boas quantias por eventos e jogos sediados pelo Atlético no estádio. Se existisse qualquer fator que desfavorecesse ao América Futebol Clube, como interferências do Atlético na administração do estádio, os presidentes americanos poderiam contestar o contrato, mas ao que tudo indica, esta cláusula estará muito bem acertada entre as partes.

E o que dizer da ala atleticana. Alexandre Kalil e demais envolvidos na assinatura do contrato foram muito espertos e muito inteligentes, como um bom dirigente deve ser. 

Assinaram um contrato que até então, em suas cláusulas principais, não aceitava qualquer envolvimento de clubes na gestão administrativa e comercial do estádio, Kalil se cercou de todas as bases burocráticas, consultando advogados, membros do ministério e do governo e conseguiu um contrato excelente para o Atlético.

Como bom descendente de turco, bom de negócio, tem no sangue esta sagacidade vindo seu pai, o velho Elias Kalil, Alexandre Kalil foi muito esperto e fez o melhor contrato de sua gestão.

Agora é esperar pela inauguração do estádio, que disseram ser no final de março. Vamos torcer, pois Belo Horizonte tem saudade e sede de futebol.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

AMÉRICA VAI EM BUSCA DA LIDERANÇA NO FARIÃO

Depois de 17 dias sem jogar pelo Campeonato Mineiro, pagando caro por uma organização mal feita do campeonato, o América, que perdeu a liderança para o Atlético na ultima rodada, vai até o Farião, em Divinópolis, buscar a vitória contra o Nacional de Nova Serrana.

O Nacional, que ainda não tem seu estádio liberado pela organização do campeonato, corpo de bombeiros e polícia, está mandando seus jogos para o estádio Waldemar Teixeira de Faria, o Farião, em Divinópolis, campo pertencente ao Guarani.

Mais uma prova de que, entra ano, sai ano, a organização do estadual sempre empurra tudo com a barriga e quem paga caro com isto é o torcedor. 

Mas, falando do jogo, o América não teve folga no carnaval. O técnico Givanildo Oliveira não deu folga no carnaval, diferente da maioria dos clubes do Brasil e preparou o Coelho para este jogo de suma importância para as pretensões americanas.

O América precisa vencer por mais de dois gols de diferença, pois vencendo por apenas 1 x 0, se iguala nos critérios de desempate com o Atlético, mas perde no critério número de cartões, por ter um número maior de cartões amarelos e vermelhos no campeonato

O Nacional, time que tem uma parceria forte com o Cruzeiro, tem um time todo ele formado por jovens jogadores, quase todos emprestados pelo time celeste, porém, inexperiente, coisa que faltou ao time da terra do calçado na partida com o próprio Cruzeiro, quando o Nacional vencia por 2 x 1 até metade do segundo tempo, quando cedeu o empate e, consequentemente, deu-se a virada e o placar de goleada por 4 x 2 para o time cruzeirense.

Além de ser um campeonato de tiro curto, ou seja, a importância de vitória para o Nacional, para seguir com o planejamento de permanecer na primeira divisão ou uma classificação para as semifinais, onde outras equipes como Boa Esporte, Villa Nova, América-TO e Guarani, são fortes concorrentes.

É um jogo que tem atrativos que podem prender o torcedor colado no rádio ou de frente para a televisão. Jogo as 22hs, horário global.


CLÁSSICOS REGIONAIS BRASIL AFORA


No Rio de Janeiro, depois de fervor do carnaval que termina hoje com a apuração das notas do desfile carioca, vamos esperar que a confusão de São Paulo não se repita hoje, teremos Flamengo x Vasco, decidindo uma vaga para as finais da Taça Guanabara.

O Flamengo conta com Vágner Love e Ronaldinho Gaúcho, este ultimo, se estiver em sua melhor forma física  depois do carnaval, para vencer o Vasco da Gama, de Felipe e Juninho Pernambucano, dois velhos competidores do conhecido primeiro turno carioca.

Na Taça Guanabara, como sempre, não houve surpresas, os quatro grandes do Rio fizeram a festa e deixaram os pequenos comendo poeira. É esperar que Flamengo x Vasco façam jus ao futebol que os credenciou as semifinais do Campeonato Carioca, quando não é um campeonato falido como dizem por ai, pois a Rede Globo paga muito bem por ela, mas que tem times em grave crise financeira, isto tem.


Hoje tem Gre-Nal no Beira Rio com uma atração a mais. O novo técnico gremista Vanderlei Luxemburgo deverá estar presente em uma das cabines do estádio colorado. Luxemburgo que acertou com o Grêmio na ultima segunda, porém, confirmado somente ontem, não teve tempo para treinar a equipe e por isso deverá apenas assistir o jogo, além de manter contato com os jogadores antes, durante e depois da partida.

Em 2010, Dorival Junior, técnico do Inter, sucedeu Vanderlei Luxemburgo no comando técnico do Atlético Mineiro e ambos sem enfrentam na partida hoje que muitos, em Porto Alegre, consideram uma final antecipada do primeiro turno do Gauchão.

Tão cedo é o clássico Gre-Nal no Campeonato Gaúcho, nas quartas de final, é a avaliação equivocada de quem acredita ser este uma final antecipada.

A qualidade técnica dos times de Porto Alegre sobre os demais é grande, mas não existe mais esta história time bobo no Brasil.

Para mexer com os corações gremistas e colorados, o jogo será as 22hs.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

O QUE ACONTECEU COM A SELEÇÃO BRASILEIRA?

Considerada uma referência entre os brasileiros, o desfile de craques em campo com a bola nos pés, jogos marcantes que prendem o torcedor frente a TV ou rádio, a seleção brasileira vai perdendo sua graça perante o povo brasileiro.

Hoje, não podemos chamar a seleção brasileira de "nossa seleção brasileira". Nos tempos atuais, graças a visão capitalista do atual presidente Ricardo Teixeira, que transformou a seleção brasileira em um produto de mercado, o Brasil não realiza partidas em nossos estádios, chamando o povo brasileiro para ver seus jogos e ficar mais perto de seus ídolos.

O presidente da CBF transformou a seleção brasileira em uma forma de se ganhar dinheiro e faturar com ela. Ele usa da popularidade da camisa canarinho e dos jogadores brasileiros que são ídolos mundiais, para vender a seleção como um evento mundial. Os valores cobrados para receber a seleção e realizar amistosos em lugares desconhecidos, são altíssimos, muitas vezes, inimagináveis.

Para onde este dinheiro vai? Não sei e não quero imaginar para onde vão tantos milhões. Mas, para os nossos clubes e financiar o futebol brasileiro, com certeza, NÃO.

São amistosos sem qualquer tipo de popularidade para o povo brasileiro, que espera da seleção grandes jogos, contra grandes selecionados, como Itália, Argentina, França, Alemanha e etc. Rivais históricos do Brasil em Copas do Mundo.

Todo jogo do Brasil era uma festa. Capaz de fazer um país inteiro parar para assistir seu jogadores, isto em amistosos que percorriam todo o Brasil.

E quando a seleção brasileira joga em solo brasileiro, os ingressos são cobrados em valores altíssimos, o que distancia as classes mais baixas dos estádios pela falta de condição financeira para pagar. Ora, um país que paga R$622,00 de salário mínimo, o trabalhador nunca vai pagar 60, 70, 100 reais para ver um jogo da seleção brasileira.

Hoje, a festa do brasileiro é apenas em época de Copa do Mundo, a cada quatro anos. Mesmo assim, esta identificação está sendo perdida pelos anos em que o Brasil se distanciou do povo brasileiro, deixando de ser um produto nacional, para ser hoje um produto privado de Ricardo Teixeira e sua trupe de beneficiários.

Outro complicador é a falta de jogadores dos clubes brasileiros servindo a seleção. A sua base é quase toda ela constituída por atletas que atuam no futebol europeu, que foram conquistados pela moeda européia e os clubes, quase todos eles, dependentes de fazer dinheiro com seus talentos, suas crias, não tem outra solução a não ser vender para clubes do estrangeiro.

Não existe mais aquela alegria do torcedor em ver um atleta de seu clube sendo convocado pelo treinador da seleção brasileira. Uma vez que as caras pintadas são as mesmas e as chances para jogadores de clubes brasileiros, jovens que ainda sonham com uma oportunidade de usar a camisa canarinho é quase nula.

No momento atual, a seleção vive do marketing produzidos por seus assessores de imprensa, que como seu presidente, vendem o Brasil como produto mundial.

Empresas como Nike e patrocinadores da CBF ajudam e são ajudados nesta corrente financeira, de divulgação de suas marcas e do produto seleção brasileira pelo Brasil e pelo mundo. A Fifa, entidade maior do futebol mundial, também tem sua fatia no bolo.

E é assim que ficamos, perdendo nossa seleção brasileira para alguns poucos que querem transforma-la em forma de ganhar dinheiro e o torcedor brasileiro se vê longe dela e sem qualquer importância para a camisa canarinho.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

O REINADO DE RICARDO TEIXEIRA VAI DURAR MAIS ALGUM TEMPO

Diferente do que os principais meios de comunicação anunciavam, sobre uma possível renuncia de Ricardo Teixeira da presidência da CBF, o mundo do futebol vai ver a cara de Teixeira na cadeira da Confederação Brasileira de Futebol por mais algum tempo.

Os escandalos envolvendo o nome de Ricardo Teixeira com a empresa ..., ganharam a mídia nacional e internacional. Lógico, presidente de uma das maiores entidades futebolísticas do mundo e do comitê de organização da Copa do Mundo de 2014, Ricardo apareceu e muito na mídia, bem mais do que de costume.

Membros de federações de futebol estaduais começavam a cogitar nomes para substituir Teixeira no cargo maior do futebol brasileiro. Nomes como o José Maria Marin, aquele mesmo que roubou a medalha que premiaria algum jogador do campeão da Copa São Paulo de Futebol Junior, o Corinthians e que foi flagrado por câmeras do estádio, faz parte da federação paulista de futebol e é vice presidente da CBF.

Outro nome bastante cogitado foi o Andres Sanchez, ex-presidente do Corinthians e que ganhou bastante projeção no meio político da CBF, andando pelos corredores da bola com Ricardo Teixeira.

Imagine se esta paulicéia figurasse na maior entidade do futebol brasileiro, Deus que me livre e guarde, mas o futebol brasileiro se resumiria apenas a São Paulo.

Contudo, o site da CBF divulgou nota que Ricardo Teixeira viajou para Miami, nos EUA, apenas para passar férias com a família. Leia a nota do site da CBF:

"O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, bem como todos os membros de sua família, tem sua situação tributário-fiscal devidamente regularizada, nada devendo ao fisco federal, estadual e municipal, sendo certo que todos os seus bens e propriedades estão devidamente declarados perante as repartições competentes."

"O presidente Ricardo Teixeira retomará as atividades que constam da sua agenda de trabalho na CBF após o carnaval."

Notas que contrariaram o que estava sendo divulgado pela imprensa em todo o Brasil. Porém, as investigações devem continuar e o futebol brasileiro, naquele prédio da Rua da Alfândega, a crise ja está instalada.

E aguarde por mais um período de caças as bruxas, pois Ricardo Teixeira não vai deixar passar esta situação em branco. Seus adversários políticos que estão espalhados pelos corredores do futebol brasileiro, deverão sofrer duras represálias. Quem viver, verá.

Vamos esperar por novos capítulos!

sábado, 18 de fevereiro de 2012

ENCONTRO ENTRE CRUZEIRO E NACIONAL FOI MELHOR DO QUE SE ESPERAVA

O encontro entre a matriz e a filial, Cruzeiro e Nacional de Nova Serrana agradou a quem esperava apenas um jogo semelhante a um casados e solteiros da vida. Muitos gols e emoção para dar gosto a ambas as torcidas.

O jogo foi adiado da primeira rodada, pois a Arena dos Calçados ainda não está liberado pelos órgãos competentes para sediar jogos do estadual. Com isto, o jogo foi no Farião, em Divinópolis, estádio do Guarani.

A equipe do Nacional tem em sua base, jogadores que não tiveram chances no time celeste, casos dos jovens  Douglas Pires, goleiro, o lateral Gabriel Araújo e o atacante Reinaldo Alagoano, que foi emprestado para diversos times no Brasil, mas nunca teve reais oportunidades de mostrar seu futebol no Cruzeiro.

O time celeste começou vencendo com gol de Wellington Paulista, aproveitando erro da defensiva do Nacional, contudo, outra vez o time celeste abaixou a guarda e deixou que o Nacional começasse a reagir na partida.

Veio o segundo tempo e foi onde o jogo ganhou contornos de emoção e o rótulo de compromisso entre matriz e filial foi deixado de lado.

A equipe de Nova Serrana empatou Éder e virou com Alessandro Lopes, zagueiro com oportunismo de atacante. Nem o mais fanático torcedor da terra dos calçados imaginaria que o time do Nacional fosse impor tanta força sobre o time celeste a ponto de virar o jogo.

Mancini sentiu que o calçado de Nova Serrana estava apertando em seu pé, tirando Diego Renan, Roger e Anselmo Ramon e colocando Rudnei, Everton e Wallyson, que reaparece depois de mais de seis meses parado por lesão.

Wellington Paulista, que vive uma nova fase na carreira depois de passar um ano de 2011 totalmente turbulento e sem mostrar seu futebol, mostrou que pode ser titular do time, marcando duas vezes com oportunismo de centroavante.

A equipe do Nacional sentiu a virada, passou a não apresentar o mesmo futebol do início do segundo tempo e o Cruzeiro dominou por completo a equipe de Nova Serrana.

Mas, o momento de maior emoção da partida foi o penalti sofrido por Montillo aos 45 minutos do segundo tempo.

Wellington Paulista, batedor oficial, poderia anotar seu quarto gol, se isolar na artilharia do campeonato mineiro, mas deixou a bola para Wallyson bater.

Com categoria, Wallyson fez o quarto gol convertendo a penalidade máxima e chorou muito, um choro de quem passou meses sem jogar e retorna marcando o gol que fechou o jogo. Final, Nacional 2 x 4 Cruzeiro.

O Cruzeiro entra na zona de classificação do Campeonato Mineiro, com seis pontos em três jogos, enquanto o Nacional, tem apenas três pontos em dois jogos, pois irá cumprir mais um jogo contra o América, na próxima quarta feira, dia 22.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

ESTÁDIO INDEPENDÊNCIA: CONFUSÃO ANTES DA INAUGURAÇÃO

Com todos os problemas ja expostos por todos, como dificuldades de visão em parte da arquibancada ou data de inauguração, uma notícia, até então desconhecida por todos, chegou a tona pela Rádio Itatiaia e mexeu com as estruturas do futebol mineiro. A parceria da BWA com o Atlético na administração do estádio.

Uma notícia que pegou a todos de surpresa, haja vista que todos os acertos de contrato, licitação, porcentragem na divisão dos lucros, tudo isso havia sido acertado pelas partes, América, Governo do Estado e BWA, a vencedora da licitação.

Porém, a notícia da parceria Atlético/BWA trouxe a tona todo um processo que ja havia sido desenrrolado e que volta a ser discutido, agora com altíssimo grau de confusão. O que gerou todo este alvoroço foi que no edital não previa a participação de outros clubes.

A BWA ja tería conversado com o Cruzeiro um contrato nos mesmos moldes ao que foi assinado com o Atlético.

Ao que tudo indica, este contrato não fere ao Ministério Público e nem as clausulas legais de contrato feito entre as partes. O que deixou a todos boquiabertos foi o envolvimento do Atlético, até então, mero locatário do estádio para seus jogos até a volta do Mineirão, no recebimento de lucros com a BWA.

O Atlético tería direito de exploração do estádio por 27 anos, sendo que a empresa BWA tem direito por apenas 10 anos. O clube mineiro e a empresa vencedora da licitação teríam 45% dos lucros, o governo do estado e o America, levariam 5% da fatía do bolo, cada um. O governo de Minas, que investiu na construção do estádio, tem direito de exploração por 20 anos.

Outras cláusulas do contrato dizem que o Atlético é obrigado a jogar no Independência e só podería jogar fora dele, caso o evento seja de apelo público superior ao que o estádio do Horto caberia, 25.000 pessoas. Tería também participação nos lucros em todos os eventos realizados no estádio.

Marcus Salum, presidente do América, ja abriu o verbo e se disse contra este contrato assinado, garantindo que ele foi feito de modo irregular e que fere aos interesses do América, que até então era o único time de Minas que tinha participações e privilégios na administração do estádio Indepedência.

“O América foi procurado pelo governo que pediu o controle do estádio para as reformas visando resolver o problema das obras no Mineirão. Nós cedemos sob certas condições, que estão muito claras no contrato. O América tem a preferência no vestiário principal em qualquer jogo, tem preferência em caso de jogos de dois times mineiros e temos dois camarotes para todos os eventos. Além disso, temos toda a programação visual do Independência baseada nas cores do América. Para completar, a torcida americana vai poder entrar pela rua Pitangui, que é o lugar onde eles gostam de ficar. Temos direito também a uma receita bruta de todos os lucros que o estádio arrecadar. Isso foi acertado e feita uma cessão por 20 anos. Depois desse período, o América volta a administrar a arena”, disse.

O presidente americano completou dizendo, ”Eu não sou advogado e não vou entrar em detalhes. Só sei que no edital diz que nenhum outro clube pode administrar o estádio. Somente a empresa que ganhou a licitação. O governo é quem deve tomar as providências”.

O presidente do Galo, Alexandre Kalil, não comenta o assunto: “O Atlético não tem nada a dizer, se reserva ao direito de ter o seu momento”, disse o dirigente, em entrevista à Rádio Itatiaia.

Já a BWA, por meio da assessoria de imprensa, disse que só irá se manifestar sobre o Independência depois que tomar posse do estádio.

A reinauguração do estádio está prevista para meados de março. O governo de Minas informou gastos aproximados de R$ 130 milhões na reforma.

A Secopa, empresa que administra a Copa do Mundo em Belo Horizonte, poderia cancelar o contrato caso este seja irregular, o Ministério Publico ja disse que o contrato ente Atlético/BWA, é legal.

O contráto firmado entre Atlético e BWA esta no link abaixo.

http://sites2.uai.com.br/superesportes/contrato.pdf - via site Superesportes.com.br

Vamos esperar por novos capítulos!

domingo, 12 de fevereiro de 2012

O FIM DA ERA DIMAS FONSECA NO CRUZEIRO

O período de Dimas Fonseca a frente do futebol celeste, teve fim na tarde de hoje, após coletiva de imprensa, pouco antes da partida contra o Tupi.

Segundo Dimas, o trabalho como diretor de futebol do Cruzeiro, estava o afastando de sua família e do trabalho e por pedidos de familiares, Dimas Fonseca deixa o cargo após um ano e oito meses.

A história de Dimas Fonseca começou em 2010, quando Eduardo Maluf saiu do clube celeste e pouco depois assinou contrato com o Atlético.

Poucos conheciam Dimas Fonseca, que até então trabalhava nas categorias de base do Cruzeiro, além de ser conselheiro nato do clube.

Zezé Perrella, então presidente do Cruzeiro, decidiu apostar em Dimas Fonseca, dando a ele um cargo para gerir o futebol profissional do clube, além, claro, da responsabilidade gigantesca de substituir Maluf, que ficou no time celeste por 10 anos.

Para muitos, foi uma grata surpresa. Os frutos do trabalho de Dimas foram colhidos em pouco tempo, com o vice campeonato brasileiro no mesmo ano, a passagem garantida para a quarta Libertadores seguida que o Cruzeiro iria disputar e a conquista do Campeonato Mineiro de 2011.

Mas, os períodos de vacas gordas só duraram até meados de 2011, mais precisamente, logo após a eliminação precoce do Cruzeiro da Libertadores diante do Once Caldas, da Colombia, em pleno estádio Arena do Jacaré.

No mesmo período, Itamar Franco, então senador da republica por Minas Gerais, faleceu e Perrella, que era primeiro suplente, assumiu o cargo e deixou o Cruzeiro sem comando.

Zezé Perrella, sem tempo hábil para comandar o Cruzeiro e o senado, entregou o time nas mãos dele e de Valdir Barbosa. Dois competentes diretores, mas sem experiência para gerenciar um clube do tamanho do Cruzeiro.

O barco celeste foi afundando, Dimas acumulava as duas funções, de diretor de futebol e presidente do clube, embora isto nunca fosse confirmado por ninguém, mas era visto que clube era comandado por outra pessoa, pois Perrella ja havia largado a agremiação.

Os frutos desta mudança, foi o quase rebaixamento do Cruzeiro para a segunda divisão, além do trabalho de Dimas ter sido colocado em cheque por muitos da imprensa e boa parte da torcida.

Ao final da era Perrella no Cruzeiro, o novo presidente, Gilvan de Pinho Tavares, disse que gostaria de contar com Dimas Fonseca em seu mandato, como o próprio Gilvan disse na coletiva de hoje, mas a decisão, segundo o próprio Dimas, foi tomado logo no inicio deste ano e era irrevogável.

Chega ao fim um período que dividiu opiniões, mas sejamos francos, Dimas Fonseca participou de um período negro no Cruzeiro, sem ter muito o que fazer, além de continuar exercendo sua função, mas trabalhando como presidente do Cruzeiro, função que não era a dele, em um momento que o time viveu uma escassez financeira que persiste até hoje, agravada pela ausencia de seu presidente e que foi refletido dentro de campo com seus jogadores.

Se Dimas Fonseca não tivesse carregado este pepino em 2011, tendo maior respaldo de uma presidencia atuante, o trabalho dele seria melhor. Mas, ele deixa o cargo a disposição e assim a diretoria celeste aceitou.

Sorte ao Dimas Fonseca em seu futuro e a pergunta que fica é, quem terá coragem e peito para assumir o Cruzeiro neste momento atual?

Vamos esperar pelos próximos capítulos.

CRUZEIRO VENCE A PRIMEIRA PARTIDA NO MINEIRO 2012

Diante do Tupi, de Juiz de Fora, o Cruzeiro conseguiu os três primeiros pontos no Campeonato Mineiro, venceu por 3 x 0, lembrando que o time celeste tem uma partida a menos que as demais equipes, jogo este que será cumprido no próximo dia 16, contra o Nacional, em Nova Serrana, jogo adiado da primeira rodada.

O time de Wagner Mancini entrou em campo com dois reforços de peso, Fábio, de volta ao gol e Roger, para auxiliar Montillo na criação do time e fazer a bola correr.

O Cruzeiro começou bem, fazendo 1 x 0 com Wellington Paulista, após cruzamento de Roger em cobrança de falta.

Porém, o Tupi, que não vive um bom momento na temporada, pois perdeu as três partidas que disputou até o momento, a contar o jogo de hoje, passou a sair mais para o jogo, desistindo da proposta de esperar pelo Cruzeiro na defesa.

Em boa parte do primeiro tempo, o Cruzeiro chegou a ser dominado pelo Tupi, por consequencia, o futebol apresentado pelo time celeste caiu e muito de produção. Mesmo assim, o placar favorável de 1 x 0 persistiu até o final do primeiro tempo.

No segundo tempo, iria começar a brilhar a estrela do goleiro Fábio, que começou a operar belíssimas intervenções, segurando o placar, enquanto o Cruzeiro ainda buscava se encontrar na partida.

Mancini decidiu mexer na equipe, sacando Wellington Paulista e Marcelo Oliveira e colocando no jogo Walter, que fazía sua estréia e Rudnei, respectivamente. A resposta da torcida foi imediata, com gritos de burros e atos de hostilidade ao técnico do Cruzeiro.

O jogo do Cruzeiro começou a melhorar com a entrada destes dois jogadores, com melhor qualidade técnica na armação de jogadas e qualidade do ataque, foram cruciais ao time celeste.

Quando o Tupi era melhor, exigia do goleiro Fábio e fazía por merecer o gol de empate, que só não acontecia graças as defesas do goleiro celeste e também com a deficiência técnica do time de Juiz de Fora, o Cruzeiro ampliou o marcador, com dois gols de Anselmo Ramon, em passes de Rudnei e Marcos.

Com o placar mais dilatado, Wagner Mancini pode fazer a alteração esperada pelo torcedor, que é o retorno de Wallyson em lugar de Anselmo Ramon.

Wallyson que ficou parado quase sete meses por conta de uma lesão no tornozelo esquerdo, voltou no jogo de hoje, ainda fora de forma, mas sob olhares atentos e esperançosos do torcedor, que espera a voltar do atacante que brilhou no primeiro semestre de 2011.

Vitória justa do Cruzeiro que, enquanto mostrou qualidade técnica, foi superior ao Tupi, que está com "novo" treinador, Moacir Junior, correr contra o tempo para ajustar a equipe, foi o campeonato é de tiro curto.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

GALO VENCE, DORME E PASSA O CARNAVAL NA LIDERANÇA DO MINEIRO 2012

Com mais uma boa partida, o Atlético derrotou a Caldense por 2 x 0 e assumiu a liderança isolada do Campeonato Mineiro 2012, com nove pontos em três partidas.

Foi mais um jogo em que o Atlético mostrou seu poderío ofensivo, com seus meias de ligação, Escudero e Bernard, além de Marcos Rocha, lateral que tem por característica, subir bastante ao ataque. A linha de frente do Atlético ficou por contra de André e Neto Berola, que substituiu ao meia Danilinho, lesionado no jogo da semana passada, contra o América-TO.


Richarlyson, que poderia ser outra peça ofensiva do Atlético pela lateral esquerda, ficou apenas na defesa, fazendo papel de um falso terceiro zagueiro. Certamente, foi a pedido do técnico Cuca. Bernard, como sempre, tomou conta da ponta esquerda.



Sem mostrar grande força ofensiva, a Caldense deu campo para o Atlético. Limitou-se a esperar o time alvinegro em seu campo para explorar os contra ataques. Contudo, a Veterana, como é conhecida em MG, não reunía forças para bater de frente com o bom time comandado pelo técnico Cuca.

O Atlético dominava seu adversário com certa facilidade, criou oportunidades claras de gol no primeiro tempo, onde o goleiro Gleysson, apareceu e muito bem com defesas que segurou durante um tempo o placar em branco.


Falando no goleiro Gleysson, da Caldense. É um goleiro que ja rodou o mundo da bola, é conhecidissimo no futebol mineiro, passando pelo Villa Nova, mas nunca teve uma real chance é um time considerado grande do futebol.


Muitos poderiam creditar a sua forma física um argumento para tal pergunta, mas o que ele mostrou hoje, foi um goleiro de boa agilidade e que opera boas defesas, dando qualidade ao setor defensivo do seu time. Uma pena que nem todos o vejam assim.


Mas, o placar de 0 x 0 se fazía injusto ao Atlético, que jogava muito melhor que a Caldense e os gols surgiram com naturalidade, com Rafael Marques aos 29 e Bernard, em bela cobrança de falta, aos 43 minutos do primeiro tempo.

No segundo tempo, o torcedor tem do que reclamar. Os jogadores adotaram uma postura de comodismo dentro de campo entendendo que o jogo estava resolvido e passou a não agredir mais o goleiro Gleysson, sem oferecer grandes perigos ao arqueiro da Caldense, além de jogar de uma maneira que não agrada a ninguém, o que poderia trazer a Caldense ao campo do Galo e dar chances ao time da Veterana, situação esta que não aconteceu, pois a equipe de Poços de Caldas, também continuava sem oferecer perigos ao Atlético.

Em um determinado momento da partida, o jogo parecia ganho e os torcedores, que não foram em grande número a Arena do Jacaré, apenas 3.752 pagantes, foram embora. Número pequeno de torcedores que é explicado pelo alto preço do ingresso, R$20,00, além da pouca atratividade do evento.

Vitória justa pelo futebol do Atlético durante o jogo e a espera continua por uma evolução do time dentro de campo, pois ainda é compreensível que a equipe cometa seus erros por ainda estar no início da temporada, mas a espera por um futebol melhor é grande pelos torcedores.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

OLHOS DA DIRETORIA CELESTE SOBRE MANCINI NÃO SÃO MAIS OS MESMOS

Futebol vive de resultados, literalmente. Hoje, treinador tem outro ofício em seu curriculo. Ser mágico. E é o que a diretoria do Cruzeiro enxerga em Wagner Mancini, um mágico que vai fazer o Cruzeiro ter padrão de jogo do dia para noite.

É necessário entender que o elenco do Cruzeiro, diferente do que foi cobrado pelo torcedor celeste, está no mesmo nível ou, até mesmo, a quem do elenco do ano passado.

O futebol apresentado pelo Cruzeiro é de preocupar até quem não é cruzeirense, pois ha muito tempo não se viu um Cruzeiro tão frágil técnicamente e totalmente desorganizado fora de campo.

É com um efeito dominó, a diretoria celeste passa por uma crise pela falta de recursos para qualificar o elenco do Cruzeiro. A situação financeira do Cruzeiro passa longe do que o torcedor celeste está acostumado a assistir, que é um time que negocia e que fatura muito, que tem sempre grana em caixa.

Dentro de campo é o reflexo do que ocorre fora de campo. A falta de jogadores de melhor qualidade técnica no elenco faz com que o time não realize boas atuações. E o torcedor do Cruzeiro é um acostumado a grandes formações, jogadores conhecidos e de alta qualidade técnica, mas a realidade é outra.

Wagner Mancini está em meio a este tiroteio e, possivelmente, caso o Cruzeiro não faça bons jogos, que não encontre um padrão de jogo, ele vai ser o primeiro a cair.

A derrota para Guarani no ultimo domingo, abriu os olhos da diretoria celeste sobre Mancini, que passará a trabalhar sobre pressão por resultados, assim como foi no Brasileiro do ano passado, quando ele assumiu um time em crise.


NOME DE ADILSON BATISTA ESTÁ NA BOCA DO TORCEDOR



Se o torcedor quer evolução do time cruzeirense, Adilson Batista não é o nome mais ideal.

Inegavelmente, a passagem de Adilson pelo Cruzeiro foi boa, mas ele e sua personalidade conhecida pela falta de educação, só iriam atrapalhar.

Sem contar que o próprio Adilson vive um momento técnico terrivel, pois não encontrou sucesso em todas as equipes que assumiu após sua passagem pelo Cruzeiro.

Certamente, Adilson não é um grande nome para assumir o Cruzeiro e se o torcedor quer uma solução para o time em campo é a diretoria celeste arrumar a casa e qualificar o elenco para o Wagner Mancini trabalhar com um conjunto melhor.

Mágico, Mancini ja provou que não é, muito menos milagreiro. A recuperação do Cruzeiro Esporte Clube passa pela diretoria, até chegar ao elenco.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

NO VALE DO MUCURI, O GALO VENCEU O AMÉRICA DE TEÓFILO OTONI

O Atlético venceu a segunda partida em dois jogos no Campeonato Mineiro, bateu o América de Teófilo Otoni, de virada por 2 x 1 e continua com 100% de aproveitamento no estadual 2012.

O Atlético foi melhor durante todo o tempo, aproveitando-se das jogadas criadas pelos três meias ofensivos, Escudero, Bernard e Danilinho, além do avanço dos laterais Marcos Rocha e Richarlyson, abastecendo as pontas no ataque, para alimentar o único atacante de ofício do time, André.

No entanto, a força marcação do time do Vale do Mucuri, impedia algumas ações do Atlético, pois jogou com três zagueiros e muitos jogadores na intermediária defensiva do América-TO. Mesmo assim, o Atlético chegou por nove vezes, tendo concluído uma em gol, mal anulado (como se fosse novidade).

O América aproveitou-se de altura elevada de seu time para abrir o marcador, fazendo 1 x 0 com o zagueiro Rodrigo Sena. Muitos creditam falha do goleiro Renan Ribeiro, mas verão que houve falha na marcação, que não matou a jogada em seu nascedouro e deixar a responsabilidade nas costas do goleiro, não é garantia de que a bola não entre, independente do goleiro que for.

No segundo tempo, o Atlético entrou mais ligado e mais ofensivo, colocando mais um atacante, Neto Berola e sacando Danilinho, por lesão. E a modificação deu certo, com Berola atuando na ponta direita e abrindo a marcação adversária.

A raça do Atlético foi determinante para os jogadores encararem o campo reduzido, a torcida do dragão pressionando durante todo o tempo, além da retranca imposta pelo técnico Gilmar Estevam, do América-TO.

Mas, a jogada que deu certo no ataque do América, não favoreceu na defesa, Escudero cobrou falta na área e André fez o gol de empate.

O gol atleticano acuou ainda mais o América, que não atacou e recebeu a pressão do Atlético que sentiu que poderia vencer e no final, Mancini, também de cabeça. após cruzamento de Marcos Rocha, virou o jogo e fechou o placar.

Bela vitória do Atlético, que mostrou a superação do time atleticano frente a uma equipe que impôs dificuldades ao Galo.