Com todos os problemas ja expostos por todos, como dificuldades de visão em parte da arquibancada ou data de inauguração, uma notícia, até então desconhecida por todos, chegou a tona pela Rádio Itatiaia e mexeu com as estruturas do futebol mineiro. A parceria da BWA com o Atlético na administração do estádio.
Uma notícia que pegou a todos de surpresa, haja vista que todos os acertos de contrato, licitação, porcentragem na divisão dos lucros, tudo isso havia sido acertado pelas partes, América, Governo do Estado e BWA, a vencedora da licitação.
Porém, a notícia da parceria Atlético/BWA trouxe a tona todo um processo que ja havia sido desenrrolado e que volta a ser discutido, agora com altíssimo grau de confusão. O que gerou todo este alvoroço foi que no edital não previa a participação de outros clubes.
A BWA ja tería conversado com o Cruzeiro um contrato nos mesmos moldes ao que foi assinado com o Atlético.
Ao que tudo indica, este contrato não fere ao Ministério Público e nem as clausulas legais de contrato feito entre as partes. O que deixou a todos boquiabertos foi o envolvimento do Atlético, até então, mero locatário do estádio para seus jogos até a volta do Mineirão, no recebimento de lucros com a BWA.
O Atlético tería direito de exploração do estádio por 27 anos, sendo que a empresa BWA tem direito por apenas 10 anos. O clube mineiro e a empresa vencedora da licitação teríam 45% dos lucros, o governo do estado e o America, levariam 5% da fatía do bolo, cada um. O governo de Minas, que investiu na construção do estádio, tem direito de exploração por 20 anos.
Outras cláusulas do contrato dizem que o Atlético é obrigado a jogar no Independência e só podería jogar fora dele, caso o evento seja de apelo público superior ao que o estádio do Horto caberia, 25.000 pessoas. Tería também participação nos lucros em todos os eventos realizados no estádio.
Marcus Salum, presidente do América, ja abriu o verbo e se disse contra este contrato assinado, garantindo que ele foi feito de modo irregular e que fere aos interesses do América, que até então era o único time de Minas que tinha participações e privilégios na administração do estádio Indepedência.
“O América foi procurado pelo governo que pediu o controle do estádio para as reformas visando resolver o problema das obras no Mineirão. Nós cedemos sob certas condições, que estão muito claras no contrato. O América tem a preferência no vestiário principal em qualquer jogo, tem preferência em caso de jogos de dois times mineiros e temos dois camarotes para todos os eventos. Além disso, temos toda a programação visual do Independência baseada nas cores do América. Para completar, a torcida americana vai poder entrar pela rua Pitangui, que é o lugar onde eles gostam de ficar. Temos direito também a uma receita bruta de todos os lucros que o estádio arrecadar. Isso foi acertado e feita uma cessão por 20 anos. Depois desse período, o América volta a administrar a arena”, disse.
O presidente americano completou dizendo, ”Eu não sou advogado e não vou entrar em detalhes. Só sei que no edital diz que nenhum outro clube pode administrar o estádio. Somente a empresa que ganhou a licitação. O governo é quem deve tomar as providências”.
O presidente do Galo, Alexandre Kalil, não comenta o assunto: “O Atlético não tem nada a dizer, se reserva ao direito de ter o seu momento”, disse o dirigente, em entrevista à Rádio Itatiaia.
Já a BWA, por meio da assessoria de imprensa, disse que só irá se manifestar sobre o Independência depois que tomar posse do estádio.
A reinauguração do estádio está prevista para meados de março. O governo de Minas informou gastos aproximados de R$ 130 milhões na reforma.
A Secopa, empresa que administra a Copa do Mundo em Belo Horizonte, poderia cancelar o contrato caso este seja irregular, o Ministério Publico ja disse que o contrato ente Atlético/BWA, é legal.
O contráto firmado entre Atlético e BWA esta no link abaixo.
http://sites2.uai.com.br/superesportes/contrato.pdf - via site Superesportes.com.br
Vamos esperar por novos capítulos!
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