
Talvez não fosse a final que todos esperavam ou desejavam, com muitos gols, um futebol bonito de encher os olhos do espectadores no estádio e pelo mundo todo. Prevaleceu em campo o medo de perder um lance sequer e que, faltamente, custaria muito caro.
Embora a Espanha fosse melhor desde inicio até o fim, provando ser a grande candidata a vencer o mundial da África do Sul. Criando maiores e melhores oportunidades de gol frente a Holanda.
Estavam em campo as duas melhores seleções do mundial, não por ter a melhor defesa ou o melhor ataque, mas foram as seleções que jogaram para vencer todas as suas partidas nesta Copa do Mundo. Duelaram frente a frente com seus adversários e o gol tornou-se um mero detalhe, embora sempre muito importante.
As duas seleções que nunca ganharam uma Copa do Mundo e que ha muito tempo faziam por merecer erguer a principal e mais desejada taça do futebol mundial. A Holanda ja havia tentado duas vezes, 1974 e 1978 e perdeu em ambas as oportunidades.
A Espanha, sempre com boas seleções, mas acabava sempre como mero coadjuvante neste filme que sempre tinha como personagens principais, Brasil, Alemanha, Argentina e Italia. Desta vez, a Laranja Mecânica e a Fúria foram mais além, quiseram entrar na história para ficar com o papel principal. De campeão do mundo.
Um erro poderia custar caro demais e todo cuidado era pouco, e os principais talentos das seleções finalistas, não apareceram como se esperava, David Villa, pela Espanha e Robben, pela Holanda. Mas, no final deste filme, aparecera outro herói e que vai ficar marcado na história dos mundiais.
Mas, quem seria candidato a herói neste filme? Casillas, goleiro espanhol, fez a parte dele. Consertando erros quase fatais do setor defensivo espanhol. Poderia ser Robben, atacante holandês, que teve em seus pés as chances mais claras de gol do selecionado holandês em todo jogo.
Teria que ser alguém muito ativo, que fosse ser predestinado a dar uma nova história a este mundial. E coube a Andres Iniesta, jogador que apareceu pouco, mas mostrou ser eficiente em todos os jogos decisivos da seleção espanhola nesta Copa do Mundo. E na final, não poderia ser diferente, no lugar certo, na hora exata, dando o chute mais importante da história do futebol espanhol.
Desde a injustiça de 1982, quando o Brasil foi eliminado da Copa do Mundo, sediada na Espanha, atual campeã do mundo, o futebol sempre fez vencedor aquela seleção que não merecia vencer, ou pelo menos, sempre havia um outro candidato que apresentava um futebol mais contagiante e tinha cara de campeão.
28 anos depois, os deuses do futebol, decidiram que o esporte mais amado e praticado do planeta deveria ter uma nova história para contar, que a expectativa de uma nova realidade se apresentasse a seus milhões de súditos. Talvez não fosse a Copa que agradou a todos, porém foi bastante democrática ao ter dois candidatos fortes, que mereciam o título e fez campeão aquele que mostrou melhor futebol em campo.
Parabéns Espanha!
concordo plenamente com tudo que foi dito, claro gostaria que fosse o Brasil na final neh!
ResponderExcluirMaria José