domingo, 18 de abril de 2010

CRUZEIRO E IPATINGA, UM PRATO CHEIO DE EMOÇÕES - PARTE 2

A arbitragem merecia um capítulo a parte nesse clássico. Foram erros inacreditaveis e que provaram o despreparo da arbitragem mineira em jogos decisivos.

Nunca, em sã consciencia, um árbitro, que leva em sua camisa o brasão da maior entidade do futebol mundial, a FIFA, poderia cometer erros tão brutais em apenas uma partida.

Ricardo Marques Ribeiro, foi o grande nome do jogo, anulando somente no primeiro tempo, um gol legal de Alessandro, do Ipatinga, quando o atacante se encontrava habilitado para finalizar o lance. E ainda, deixou de marcar dois pênaltis, um deles, que resultaria em uma expulsão do goleiro do Cruzeiro, Fábio.

Confesso que fiquei surpreso e desacreditado com o que vi pela televisão, eram lances teóricamente fáceis e que arbitro algum erraria.

Mas, ficou nítido e claro que não adianta pedir créditos as equipes que disputam o Campeonato Mineiro, sendo que a arbitragem mineira comete erros infantis e que acabam decidindo partidas, despertando a ira das diretorias dos clubes e das torcidas.

Infelizmente, a decisão em Minas tem que ser conduzida por um árbitro de fora do estado, pois créditos e pedidos de desculpas ja foram muitos e o desgaste em relação aos homens que conduzem os jogos e tambem a entidade maior do futebol em Minas Gerais, ja chegou no limite máximo.

Não poderia passar despercebido, a arrogancia do treinador do Cruzeiro, visivelmente irritado com a atuação do time celeste dentro de campo.

Descontando e partindo para cima dos jornalistas que, unicamente estavam ali para tomar depoimento do treinador celeste.

Adilson demonstrou total falta de respeito aos jornalistas e ao torcedor celeste, que esperava de seu treinador, uma palavra sensata e a explicação para um time completamente desorganizado e sem padrão técnico e tático algum.

Que ele desse a "mão a palmatória" e admitisse os erros que cometeu durante o jogo, mas a arrogancia e a falta de respeito falaram mais alto.

A justificativa que o treinador celeste colocou para a derrota foi que a equipe sentiu o cansaço do jogo em Santiago do Chile, contra o Colo Colo. Sinceramente, essa justificativa para mim ja não tem mais fundamento.

Sem querer desmerecer o trabalho dos jogadores e de seu treinador, mas gostaria de ver estes jogadores que vestiram a camisa do Cruzeiro durante o jogo, acordarem todo dia cedo, pegar ônibus lotados, trabalhar um dia todo, de segunda a sábado e ainda tirar 25, 30 reais de um salário mínimo para assistir uma decepção como foi o jogo de hoje.

Não quero colocar em dúvida a capacidade dele como treinador de futebol, pois ser técnico de um time da grandeza do Cruzeiro por três temporadas seguidas, ainda mais em um futebol que, claramente, vive de resultados, Adilson ja mostrou competencia de sobra, mas tambem despreparo ao falar com os reporteres.

Vida que segue e o Cruzeiro ainda tem a Libertadores.

Um comentário:

  1. xd
    muito loko seu blo
    gostei da post msm não sendo corinthiano
    to seguindo

    http://vagalnerdkawai.blogspot.com/

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