Parece ser essa a tônica da crise no Cruzeiro. Quem puxou a fila é o ex-diretor de futebol Eduardo Maluf, seguido por Kleber, o gladiador azul que deve rumar para os lados do Palmeiras e o ultimo a sair é Adilson Batista, hoje ex-técnico do clube celeste.
Ontem, após o empate sem gols contra o Santos, Adilson Batista declarou a imprensa sua saída do Cruzeiro sentindo-se pressionado por torcida e imprensa.
Se colocar no papel toda a campanha de Adilson Batista no Cruzeiro, trouxe apenas dois títulos mineiros e não conseguiu o tão almejado tri-campeonato da Taça Libertadores, sendo que, em 2009, perdeu o título em pleno estádio Mineirão.
Nos ultimos meses, Adilson comandava uma equipe previsivel e completamente manjada pelos adversários, não é atoa que o Cruzeiro sofreu uma eliminação humilhante do Campeonato Mineiro frente ao Ipatinga e, mais uma vez, deixou escapar a chance de ganhar a Libertadores sendo eliminado pelo São Paulo.
Adilson tratava a imprensa com total destempero, respondendo as perguntas com grosserias, se transformando em uma pessoa totalmente intragavel.
Porém, conseguiu um feito quase raro no futebol brasileiro, trabalhar na mesma equipe durante quase três temporadas e isso, no futebol brasileiro, é quase raro. Adilson teve suporte fora de campo para comandar seu trabalho, mas não conseguiu converter toda essa base sólida em títulos para o torcedor celeste.
No caso de Kleber, ha muito tempo ele ja queria tomar outros rumos na vida. Ja havia sido sondado por outras equipes, mas foi se desgastando com o clube, com a torcida e a vontade de ir embora era irreversivel.
Não trouxe as alegrias ao torcedor, entrou em polêmicas, dividindo a torcida com relação a sua presença no time celeste. Mas, não vamos negar, que ele é e pode ser um jogador diferenciavel em qualquer time do Brasil, isso é fato.
Fábio pode ser outro dar adeus ou até logo. Mostrando ser um dos poucos diferenciaveis do grupo, o goleiro pode ir embora a qualquer momento, só pagando 1,5 de euros que leva o rapaz.
Zezé Perrela ja disse que o cofre está vazio, mas por um goleiro do porte de Fábio, vale a pena fazer um esforço.
Em quase 15 anos de Cruzeiro, Zezé Perrela ja enfrentou más campanhas, contratações equivocadas, teve sua gestão questionada, problemas com a polícia federal, mas nunca passou por um momento tão crítico como o atual.
O manda chuva azul celeste terá todo um período de Copa do Mundo para ajeitar ou, pelo menos, juntar os cacos para arrumar o time, pois como presidente que é, todos os problemas caem sobre suas costas. Vai precisar de muito força.
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