sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

MAIS UM CLÁSSICO SE APROXIMA

E Cruzeiro está definido, o mesmo acontece com o Atlético-MG. Os mistérios cairam por terra e o time treina é o time que joga. Pelo menos, esta foi a política adotada pelos treinadores, Cuca, do Cruzeiro e Dorival Junior, do Atlético.

Com uma mistura de jovens e inexperientes jogadores em classicos, como Pablo pelo Cruzeiro e Jackson, pelo Atlético, aliados a experiência de anos no futebol, como Gilberto no Cruzeiro e Ricardinho pelo Galo.

O Cruzeiro tentou até os 45 minutos do segundo tempo para tentar escalar Victorino, porém, era quase certo que o zagueiro não estaria presente ao classico. Transferência internacional não tem a mesma rapidez do que uma transação nacional.

E Cuca coloca em campo o mesmo time que venceu o Villa Nova, em Nova Lima, por 1 x 0, confiando na mesma base do campeonato e que deverá iniciar a Taça Libertadores, na próxima quarta, contra o Estudiantes-ARG.

Pelos lados alvinegros, Rever não ganhou condições de jogo, a não ser que ocorra uma milagre e o excelente zagueiro do Galo possa entrar em campo. Força de vontade não faltou ao defensor atleticano, porém, entrar sem totais condições em um classico é um grande risco.

Outra mudança é na lateral direita. Patric, que se machucou nos treinamentos, segue como duvida e pode ser outro que não deve jogar este classico.

Arbitragem é sempre polêmica, o dono do apito neste sábado é Cleison Veloso Pereira, juiz que nunca apitou um classico entre Cruzeiro x Atlético-MG e terá sua primeira vez neste final de semana.

Não da para polemizar, criticar ou fazer qualquer outro comentário. Um dia ou outro, ele teria a vez dele durante a carreira. Filiado a FMF desde 1998, está em evidência nos ultimos tempos, tendo a grande chance da carreira como arbitro e, porque não, ter a oportunidade de apitar jogos fora do estado. Boa sorte a ele, vai precisar.

Agora, certo mesmo é mais um classico sem o mesmo brilho de outros carnavais, com o Mineirão lotado, com publicos acima de 90 mil pessoas, brigas sadias entre as torcidas, empurrando e dando força aos jogadores em campo e todos aqueles momentos que foram captados pelas nossas retinas e estarão armazenadas em nossas memórias, serão apenas arquivos emocionais e jamais serão esquecidos.

Amanhã, em Sete Lagoas, teremos apenas um torcida fazendo a sua parte e sua festa, a do Cruzeiro, em um estádio acanhado com seus 18 mil lugares e ainda, com o preço do bilhete mais do que salgado, 50 reais. Aqueles que não tem condições e que vivem com este salário miseravel que o governo paga ao trabalhador, certamente irão contar com o radinho de pilha ou buscar assistir nos bares o Premiere futebol Clube.

É aguardar por mais uma clássico e que a história dentro de campo, possa um grande jogo para todos.

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