quarta-feira, 9 de maio de 2012

ATLÉTICO-PR JOGA A ULTIMA PÁ DE CAL NO CRUZEIRO

Para fechar o primeiro semestre horroroso do Cruzeiro, sobrou para o Atlético Paranaense encerrar melancólicamente a primeira metade do ano do time azul. Pela Copa do Brasil, Cruzeiro x Atlético-PR fizeram a partidia decisiva das oitavas de final e deu Furacão, com uma vitória por 2 x 1.

Para começar a história, o clima não era dos melhores dentro de campo entre os jogadores e a comissão técnica estava sobre pressão total. E isto não vem de hoje, ja perdura quase duas semanas que o Cruzeiro está vivendo um dos períodos mais negros dos ultimos tempos.

O Atlético Paranaense entrou em campo com a vantagem da vitória do ultimo jogo por 1 x 0 e tinha a vantagem do empate. Só uma vitória por 2 x 0 ou por três gols de diferença, se o Cruzeiro levasse gol, que daria a classificação para os celestes.

Mas, o Cruzeiro tentou entrar em campo vendendo saúde, mas logo mostrou o que é o time celeste da atualidade. Desestabilizado técnicamente, taticamente e psicologicamente. Não tinha sequer uma força a mais para ser superior ao Atlético.

O Furacão comandado pelo Carrasco, o nome ja diz tudo, entrou em campo bastante ciente do que deveria fazer. Marcar bem, encurtar os espaços e sair nos contra ataques aproveitandos os erros do time cruzeirense.

E foi assim que surgiu o primeiro gol, em um erro de saída de bola, Guerrón recebeu e tocou na saída do Fábio. Atlético 1 x 0 e o mínimo de empolgação cruzeirense foi para o espaço.

O Cruzeiro procurou ganhar na valentia, ja que o futebol apresentado era a abaixo da crítica. Para complicar, Roger, foi expulso de forma infantil. Como que um jogador de 33 anos, sabendo que tem cartão amarelo, vai tentar iludibriar o árbitro? Ele, Roger, tem futebol de sobra, mas assim como o time todo, perdeu o equilíbrio.

O time celeste conseguiu uma penalidade máxima, Wellington Paulista empatou o jogo e levou para o vestiário a esperança de um segundo tempo heróico, ja que a briga do time celeste era não só contra o placar adverso, como contra si mesmo.

No segundo tempo, viu-se um Cruzeiro do mesmo jeito. Futebol escasso, mesmo com a melhora do time com a expulsão do Roger, mas quem estava em campo, mostrava muita apatia e muito desequilíbrio.

O Atlético Parananese jogou a ultima pá de cal no Cruzeiro jogando como manda o figurino. Aproveitando a defesa aberta, Guerrón, o melhor em campo, avançou pela esquerda e cruzou rasteiro para Ligueira fazer o gol da classificação. Atlético 2 x 1.

A partir desse momento, o Atlético se resguardava, jogando com inteligência e o Cruzeiro não mostrava nenhum poder de reação, não exigia defesas do goleiro Rodolfo e foi só esperar pelo apito do juiz.

Final de jogo, os torcedores que foram ao estádio torcer pelo time, foram torcer pela demissão do técnico Vagner Mancini, que é inteligente, mas não soube comandar um time grande como deveria.

Como muitos vivem pregando a tradição do time celeste na Copa do Brasil,  Hoje não estava em jogo a tradição do time no torneio e sim, todo um primeiro semestre, todo um investimento feito pelo clube e isto, nenhuma tradição paga.


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