Confirmou-se o que ja era esperado desde a ultima semana. Vagner Mancini não é mais o técnico do Cruzeiro, restava saber se ele sairia pedindo demissão ou o próprio clube que dispensaria o treinador. E após a derrota para o Atlético Paranaense e a eliminação da Copa do Brasil, o técnico preferiu sair pela porta da frente.
Mancini chegou no final de setembro do ano passado para tentar salvar o Cruzeiro da incômoda briga contra o rebaixamento e conseguiu, com muito custo, sacrifício quase desumano e só acabou com o pesadelo na ultima rodada do Brasileirão.
A promessa para o ano seguinte seria de um time mais acertado, com a cara do treinador, os reforços que ele pediu para que o ano fosse diferente. Nada mudou.
O Cruzeiro demorou para engrenar, foi no tranco mesmo, perdendo amistoso para o América em Uberlândia, vencendo o Mamoré, em Poços de Caldas ainda sem convencer. Estreou no Campeonato Mineiro de forma surpreendente, perdendo para o Guarani em Sete Lagoas.
A luz de alerta ficou acesa na cabeça do torcedor, mas aos poucos o time celeste foi engrenando, acumulando uma boa série de vitórias consecutivas no estadual e na Copa do Brasil, até conhecer adversários mais fortes, como Atlético, empate por 2 x 2 e entrar na semifinais do Campeonato Mineiro.
O calvário começou por ai, eliminação vergonhosa para o América com duas derrotas, por 3 x 2 e 2 x 1, sem sequer merecer a classificação em nenhum momento.
A batata de Vagner Mancini começou a queimar, a salvação seria a Copa do Brasil, encarando um time ainda mais qualificado, que deveria ser o teste perfeito para o elenco.
Com outras duas derrotas, 1 x 0 em Curitiba e 2 x 1 em Sete Lagoas, o time cruzeirense saiu do torneio nacional, novamente sem merecer nenhuma passagem para a próxima fase.
A queda de Mancini é só o retrato de um time totalmente desestabilizado e de um treinador que não tinha o elenco nas mãos e ainda faltavam peças para qualificar a equipe. Jogadores estes que não vieram, ele se virou com o que tinha e se deu mal.
O numeros de Vagner Mancini foi um aproveitamento de 52,68%. Foram 31 jogos, com 14 vitórias, sete empates e dez derrotas.
É um bom caráter, inteligente, mas não tinha perfil do time do Cruzeiro.
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