E para os mineiros, trouxe muitas dores de cabeça, sem nenhuma exceção. Cruzeiro, Atlético e América oscilaram muito e não conseguiram apresentar o que o torcedor esperava.
Foram equipes inconstantes e que mostraram um futebol abaixo da crítica diante de seus torcedores, chegando a preocupar os mais fanáticos e acender a luz de alerta em outros.
Não é querer ser exigente ou incoerente. A verdade foi uma só, nossos times mineiros não mostraram ser competitivos e não mostraram ser merecedores de um título ou vaga na Libertadores.
O Cruzeiro foi o que menos trouxe dor de cabeça, mas ainda sim, trouxe preocupação aos torcedores azuis. Com um time que começou mal, começou com Cuca, trocou de treinador e trouxe Joel Santana e, mesmo assim, não emplacou um time competitivo.
Depende excessivamente do talento de Walter Montillo para vencer os jogos mais difíceis e das mãos salvadoras de Fábio.
É um time que termina o primeiro turno na sétima posição, com 27 pontos, mas que ainda deixa seu torcedor reticente em qualquer partida que o time cruzeirense venha realizar dentro do campeonato.
O Atlético talvez tenha sido a maior frustração dentre os três, começou um campeonato com duas vitórias seguidas, mas a falta de um time base, uma identidade do time em campo, fez com que o time caísse vertiginosamente dentro do campeonato.
O time caiu de produção com a troca de jogadores, seja por suspensão ou lesões que acarretaram excessivas mudanças de escalação e esquema tático, que fizeram com que a equipe não se encontrasse dentro do campeonato e perdesse um número assustador de jogos, acumulando jejum de vitórias e, por fim, mudou de treinador, começou Dorival Junior e terminou com Cuca.
Talvez, seja este o problema maior do time atleticano. A falta de um time base e, mesmo com desfalques, a falta de peças de reposição para o time seguir dentro da competição. O Atlético terminou na décima nona posição, com 15 pontos.
O América não surpreendeu a ninguém, porém, ficou aquele gosto amargo de quem esperava mais do time dentro do campeonato.
O coelho iniciou vencendo no brasileirão, mas depois caiu diante de adversários mais qualificados e pela falta de um elenco mais qualificado e competitivo para a disputa do campeonato que é longo e exige muito das equipes.
O time americano começou com Mauro Fernandes, trocou de treinador trazendo Antônio Lopes, que teve passagem relâmpago pelo clube e terminou com Givanildo Oliveira, que carrega consigo a placa de salvador da pátria americana.
O América terminou na lanterna do campeonato, vigésimo lugar, com apenas 13 pontos.
O que deixa qualquer torcedor ainda mais apreensivo é que a marca deste campeonato em si, é a inconstância de todos os 20 clubes, nenhum se sobressai perante o adversário, quem começou muito bem, como o Corinthians, ja enfrenta uma oscilação dentro do campeonato, sem repetir as atuação que levaram o clube a líder absoluto no nacional.
Mesmo assim, contando, sem querer, com o desequilíbrio dos adversários, o time paulista terminou com o título simbólico de "campeão do turno" terminando na liderança com 37 pontos.
Ainda muitas oscilações virão neste segundo turno e muitas surpresas estão por vir e que nossos times mineiros não caiam dentro deste buraco em que outros times estão enterrados. Que todos possam partir para uma reação, principalmente, Atlético e América, que precisam reagir e com urgencia, evitando desabores e indigestões para seus torcedores.
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