segunda-feira, 30 de abril de 2012

AMÉRICA DA UM BELO PRESENTE NO DIA DO CENTENÁRIO

Foi uma semifinal dígna de credenciar um classificado para as finais do Campeonato Mineiro 2012. América jogando futebol na ascepção da palavra, eliminou o Cruzeiro, que quis ganhar no grito, como uma vitória incontestável por 2 x 1.

O Cruzeiro entrou mordido querendo dar uma resposta ao América e o atacante Alessandro, pelos gestos feitos no primeiro jogo, esquecendo de jogar bola e querendo ganhar no grito e peito durante a semana.

América entrou consciente, ja tinha a vantagem do empate a seu favor, se concentrou na partida e jogou futebol, dobrando o time cruzeirense dentro e fora de campo.

No primeiro tempo, o Cruzeiro entrou apostando na correria e confiando em um dia inspirado de seus principais jogadores, mas o América em seu primeiro ataque, fez o primeiro gol. Marcado por Victorino, contra.

O gol do América deixou o Cruzeiro mais apavorado do que estava antes de começar a partida, onde ficou visivel o descontrole emocional dos jogadores em campo, Wellington Paulista, principalmente.

Pouco depois, o time celeste ganhou um pênalti marcado sobre Everton cometido pelo goleiro Neneca. Não foi penalidade máxima, o camisa 1 do coelho sequer toca no jogador do Cruzeiro. Pressionado, Wellington Paulista perdeu a cobrança e o rebote ele jogou longe do gol.

Mas, a insistência do Cruzeiro valeu a pena, Em falha de Gabriel Santos, Wellington Paulista fez o gol de empate.

A partir daí, a tônica do primeiro tempo continuou como começou. O Cruzeiro nervoso, um retrato do que foi durante a semana e o América jogando futebol e com tranquilidade, sabendo explorar os pontos fracos do time celeste.

No segundo tempo, o tempo foi um adversário cruel para o Cruzeiro, que deixava o futebol de lado para pressionar o América de forma desorganizada. Seus principais jogadores como Montillo, Anselmo Ramon, Wellington Paulista, nem de longe foram os atletas que disputaram o estadual.

O time celeste exigiu demais do goleiro Neneca, que foi o melhor jogador americano em campo, pegou tudo e mais um pouco, exceto o gol do Cruzeiro. Foi ele quem deu segurança ao americanos em campo, passando confiança ao time na defesa.

Depois de muita pressão, o cansaço ficou evidente nos cruzeirenses em campo e o América soube se aproveitar. O Cruzeiro não tinha mais organização tática, a parte física ja tinha se esgotado, a defesa ficou exposta e o ataque passou a não render mais. Era tudo o que o Coelho queria.

Veio o golpe de misericórdia, depois do lançamento de Moisés, Bruno Meneghel dominou, esperou a definição do goleiro Fábio, o centroavante Fábio Junior passou nas costas do atacante e recebeu com o gol cruzeirense aberto. América 2 x 1 Cruzeiro.

O que são as histórias contadas pelo futebol. Fábio Junior, apagado na primeira partida, perdeu até penalti. Na hora que precisou dele, ele foi bem e ainda fez o gol da classificação. O mundo da bola da muitas voltas.

Classificação merecida do coelho. O América passou pelo futebol que jogou nas duas partidas. O Cruzeiro tentou jogar, mas foi inferior durante todo o tempo. Tentou ganhar na base do entusiasmo, também não deu. Por fim, tomou da tática de ganhar no grito e na provocação. Quando chegou a esse ponto, declarou ser derrotado. Parabéns ao América pelo futebol e profissionalismo que o credenciou finalista.

Outra: Entendo a indignação dos cruzeirenses e o pedido clamoroso pela demissão do técnico Vagner Mancini, mas se tirar o atual técnico, vai colocar quem? Tem nome disponível no Brasil ou no mundo que seja viável para o Cruzeiro pagar?

Que a diretoria celeste reveja alguns conceitos, comece a qualificar seu grupo de jogadores para o Campeonato Brasileiro, para que o filme de 2011 não se repita.



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