quinta-feira, 8 de setembro de 2011

RODADA AMARGA PARA FUTEBOL MINEIRO

Virou uma constante neste campeonato, nossos times não conseguem uma sequencia de bons jogos e de vitórias e as derrotas nunca demoram a aparecer.

O Atlético tentou ser mal visitante na festa do São Paulo, que comemorou 1000 jogos de Rogério Ceni pelo clube paulista, mas o tricolor não deixou o Galo colocar água no chopp. São Paulo 2 x 1.

Um jogo que tinha um aspécto de decisão. Estádio lotado, festa da torcida visitante, mas bom futebol passou longe de ser o carro chefe da partida. Duas equipes muito burocráticas, amarraram o bom futebol e não empolgou ao torcedor.

Mas, gols não faltaram, Lucas fez para o São Paulo com menos de 30 segundos de jogo, desatenção do time atleticano que parecia ter ficado no vestiário. O gol serviu para acordar o Atlético, que empatou com Rever, na cobrança de escanteio batido por Daniel Carvalho.

No segundo tempo, Cuca pode ter armado um time mais defensivo, uma estratégia para jogar no contra-ataque, mas o que vi foi um time retranqueiro, que aguardava as investidas do São Paulo, ficando a mercê de qualquer do talento de jogadores como Dagoberto e Lucas.

O Atlético pagou o pato por se acovardar diante de um time muito bom ofensivamente. Um chute de muito longe, indefensável, entrou no gol de Renan Ribeiro, final 2 x 1.

O Galo não teve forças para buscar o gol de empate, porque entrou desde o inicio do segundo tempo esperando empatar com o São Paulo, querendo segurar o 1 x 1 de forma perigosa e suicida.

Resultado justo, porque o São Paulo, mesmo sem uma brilhante atuação, jogou para vencer, partiu para ser o bom anfitrião da festa e fez isso muito bem.



O América sucumbiu ao talento do bom time do Internacional, perdeu por 4 x 2, placar contruido ainda no primeiro tempo.

A prova disso é o Inter que abriu 3 x 0 com menos de 15 minutos do primeiro tempo. Parecia que o coelho iria sair do Beira-Rio com o balaio cheio de gols.

Contudo, o América tentou ser bravo, chegou a dimunuir com André Dias, que vai se encaixando bem no ataque americano ao lado de Kempes.

Mas, esquecer de marcar o Inter é mortal, ainda mais quando o próprio adversário totalmente melhor em todo os quesitos que a equipe americana. O Inter ampliou o marcador.

Kempes ainda diminuiu o marcador para o América, contando com um favorzinho do goleiro Muriel. Tudo isso no primeiro tempo, 4 x 2.

No segundo tempo, o Internacional soube dobrar o América, segurar qualquer ímpeto americano em querer empatar e a vitória colorada foi justa, porque venceu o melhor time dentro de campo.



No Parque do Sabiá, o Cruzeiro desfigurado não foi páreo ao Fluminense de Abel Braga e perdeu por 2 x 1.

O Cruzeiro ainda desentrosado, sem cara e identidade, não conseguiu fazer uma boa partida, tentou jogar no ímpeto de Montillo, o único que sobressai aos demais, mas uma andorinha voando sozinha não faz verão, como diz a música.

O que falta ao Cruzeiro é o que vem acontecendo nos ultimos jogos, a falta de um time base, de uma identidade técnica e tática dentro de campo, onde o entrosamento entre os jogadores seja visível, mas o que da a entender é que este mesmo elenco que joga junto desde o início do ano, pelo menos, a maioria deles, acabaram de chegar, estão em pré-temporada.

O Fluminense não fez uma grande partida, mas o suficiente para bater o Cruzeiro nos dois tempos. tem um time melhor, mais organizado e esta organização que sobrou no tricolor das Laranjeiras, faltou ao Cruzeiro.

O técnico Emerson Ávila vai ter um longo trabalho pela frente para acertar este time, que não vem regulando como em outros dias. Não pode viver da dependencia da genialidade de Montillo ou das mãos salvadoras de Fábio, que nem sempre vai poder ser o santo em baixo das traves.

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