No primeiro jogo da decisão do Campeonato Mineiro 2011, o Atlético bateu o Cruzeiro por 2 x 1 e reverteu a vantagem que era celeste.
A vantagem, ainda que seja muito pequena, apenas do empate, é de grande importância para o time atleticano, em vista que o Cruzeiro é um time ainda muito forte, mesmo abalado pela eliminação na Libertadores da America.
No jogo de ontem, foi o confronto da juventude do time atleticano, contra a experiência do time cruzeirense. Principalmente no meio campo, onde quem dominasse levaria o jogo, os garotos do Galo levaram a melhor em quase as jogadas disputadas.
Cuca apostou em uma mudança que vinha dando certo e melhorava o time nas ultimas partidas. Colocando Everton na lateral esquerda e adiantou Gilberto para meio campo, dando um "castigo" ao meia Roger, que ficou no banco de reservas e sequer entrou na partida.
O gol do Atlético saiu bem cedo, com 4 minutos, Mancini cobrou uma falta perfeita e o Fábio não falhou. Este gol mudou um pouco a dinâmica da partida, uma vez que o Cruzeiro teria que passar atacar mais e foi o que time celeste fez.
O Atlético marcava quase sempre atrás da linha de meio campo, deixando apenas Magno Alves no meio dos zagueiros do Cruzeiro e apostando na velocidade de seus meio campistaspara puxar os contra-ataques.
Mas, o gol do Cruzeiro saiu as 27 minutos, em um jogada de Montillo, jogada de quem sabe jogar futebol, levou quase toda a defesa e deixou com Wallyson para chutar cruzado e fazer o empate.
Porém, quando se esperava que o Cruzeiro fosse atacar mais para ampliar o marcador, o time celeste passou a marcar mais e o Atlético atirava ao ataque, buscando o segundo gol.
Como disse anteriormente, a garotada do Galo ganhou no meio campo e na bola divida por Giovanni Augusto, rolou para Magno Alves que, inteligentemente, viu Patric entrar na área e bater cruzado no gol de Fábio, 2 x 1.
O resultado fez jus ao primeiro tempo que o Atlético jogou, brigou mais dentro de campo e raça também ganha jogo.
No segundo tempo, quando se esperava um jogo mais eletrizante, as duas não saíram tanto, uma vez que ambos os times sabiam que se sobrasse espaços para o adversário, era dar chances de gol ao oponente.
Mesmo assim, não faltaram chances de gol, principalmente, no lado celeste, que teve oportunidades para empatar e virar o jogo.
No final, vitoria atleticana e a vantagem é do Galo, que joga por um empate para ficar com o bicampeonato mineiro.
Um fator que poderia ter decidido o jogo, mais uma vez, foi a arbitragem. O juiz Paulo Cesar Oliveira, excelente arbitro e que dispensa comentários, deixou de marcar lances capitais na partida, a começar por dois pênaltis, um em favor do Cruzeiro, em Ortigoza e outro em favor do Atlético, em cima de Neto Berola, no segundo tempo.
O juiz foi também foi passivo em alguns, poderia ter expulsado Neto Berola, do Atlético e Fabricio, do Cruzeiro, por trocarem cotoveladas e socos. Depois deste lance, o Paulo Cesar Oliveira perdeu o controle do jogo do por completo.
Muita gente discordou da expulsão do meio campo Montillo, do Cruzeiro, aos 45 minutos do segundo tempo. Mas, a regra diz que jogada violenta executada como carrinho ou, apenas a tentativa, é passivo de cartão vermelho direto. Não vejo erro no juiz com relação a este lance.
Não foi bem na partida o árbitro Paulo Cesar Oliveira, errou para os dois lados, prejudicou o andamento da partida, porém, nos lances dos gols, não houve interferência da arbitragem.
Como ouvi falar em um programa de esportes, crucificando a FMF por ter escalado arbitros de fora de MG para apitar as semifinais e a final, discordo plenamente e achei uma medida acertada.
Se os juizes de Minas Gerais erram tanto em partidas da primeira fase, estariam preparados para apitar jogos decisivos? Não.
Infelizmente, o Paulo Cesar foi mal? Foi sim. Mas, os juizes de fora tem algo que o arbitros de MG perderam a muito tempo. O respeito dos clubes.
Mas, isso não quer dizer que os arbitros de fora de Minas Gerais também seja um poço de inteligência. Alguns deles, também fizeram suas artes por ai e perderam o respeito de muitos clubes no Brasil.
Enquanto a arbitragem mineira continuar neste descrédito que assistimos ha muito tempo, acredito que esta decisão de escalar juizes de fora de Minas Gerais, será a medida mais acertada.
São ingredientes que fazem do nosso clássico um dos maiores do Brasil. Dia 15/05 tem a finalíssima e vamos conhecer o grande campeão de Minas Gerais.
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