Logo de cara, na primeira rodada, o clássico dos dois Atléticos mais famosos, o mineiro e o paranaense. Sempre promessa de um grande jogo e quem venceu foi o Atlético Mineiro, sem margem para contestações, 3 x 0.
O Atlético-MG entrou em campo com a mesma base montada durante o Campeonato Mineiro, com alguns dos jogadores bastantes elogiados pela crítica como Fellipe Soutto e Giovanni Augusto, o Galo não desafinou diante do rival.
O Galo entrou com esquema de três volantes para dar liberdade aos laterais, mas quem apareceu foi Toró, substituto de Renan Oliveira, para fazer o primeiro gol atleticano, em ótima jogada do meia Giovanni Augusto.
O gol cedo do Galo foi um tiro para o treinador Adilson Batista, que armou o Atlético-PR com apenas um atacante, Guerron e confiou bastante na armação de jogadas do veterano Paulo Baier.
O Atlético-MG continuou atacando bastante, envolvendo com certa facilidade o xará paranaense e fazia por merecer o segundo gol, que não demorou a sair. Magno Alves fez de cabeça após cobrança de escanteio.
O Galo poderia ter ampliado, tamanha era a facilidade que o time mineiro encontrava para atacar e para defender. O Atlético-PR pouco produzia dentro de campo. Paulo Baier era peça solitária em um time que ainda está em formação.
No segundo tempo, as coisas não mudaram muito. O Atlético-MG continuava envolvendo o Atlético-PR, que pouco chegava e não exigia do goleiro Renan Ribeiro, diferente do Galo, que fez o goleiro do Furacão, Renan Rocha, trabalhar e passar por diversos sustos.
O tecnico Dorival Junior ja havia processado a primeira estreia na equipe dos jogadores que chegaram durante o estadual e ficaram treinando a parte, caso do atacante Guilherme, que não jogou mal. E durante a partida, colocou o atacante Marquinhos Cambalhota, que não apareceu muito e o volante Gilberto, que não comprometeu durante o pouco tempo que ficou em campo.
O Atlético-MG chegou a perder várias chances, mas ampliou o marcador, novamente Magno Alves e, de novo, de cabeça, para fechar o marcador em 3 x 0.
Vitória justíssima do time que foi montado durante o Campeonato Mineiro, com alguns jovens e bons jogadores, que estão dando resultado positivo.
O técnico Adilson Batista perde o jogo, mas não perde o salto alto. Não gosta de ser contestado, trata a imprensa com enorme falta de educação, não muito diferente do que era visto em sua longa passagem de três anos pelo Cruzeiro.
O Atlético-PR é um time sem grandes valores e em formação. Ainda vai demorar a decolar no campeonato e Adilson tem 37 rodadas para isso, se ele chegar até la.
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