quinta-feira, 30 de junho de 2011

CRUZEIRO VENCE O VASCO EM SÃO JANUÁRIO

O Cruzeiro vence a segunda partida consecutiva no Campeonato Brasileiro, bateu o Vasco da Gama, em São Januário, por 3 x 0.

No primeiro tempo, o Vasco tomou as rédeas da partida, atacava mais, enquanto o Cruzeiro ficava no campo de defesa esperando a chance de um contra ataque.

Chances não faltaram ao gigante da colina de abrir o marcador, desperdiçando oportunidades de sair para o vestiário com um placar favorável. E o time celeste pouco fez trabalhar o bom goleiro Fernando Prass.

Veio o segundo tempo e a história foi diferente. O Vasco estava irreconhecível, sem repetir a atuação do primeiro tempo e o Cruzeiro entrou com uma postura diferente, mais ofensiva, atacando e levando perigo a exaustão ao gol vascaíno.

O gol do Cruzeiro saiu até cedo, contando com falha de marcação na cobrança de escanteio de Montillo, Leandro Guerreiro fez o primeiro gol.

Era tudo o que o Cruzeiro queria para iniciar a vitória no Rio de Janeiro. O Vasco não tinha outra alternativa a não ser adiantar suas linhas, ceder espaços ao Cruzeiro, se quisesse empatar a partida.

Montillo, que vai recuperando seu conhecido futebol de qualidade, fez um golaço, aproveitando o contra ataque, deu um drible entre as pernas do elogiado zagueiro vascaíno Dedé e finalizou fora do alcance de Fernando Prass.

A vitória estava encaminhada, veio o penalti no finalzinho do jogo e Roger, que retornava ao time entrando no segundo tempo, depois de um tempo parado em virtude de uma lesão, converteu a penalidade máxima com maestria. Final 3 x 0.

Vitória justa pelo o que o Cruzeiro fez na segunda etapa, jogando melhor que o Vasco e aproveitando os problemas defensivos do gigante da colina.

Créditos a Joel Santana, que vai dando outra cara ao time celeste, devolvendo a confiança aos jogadores e levando o Cruzeiro, de volta ao caminho das vitórias.

Nada como vitórias para mudar o ânimo do time dentro de campo e pai Joel tem total crédito neste quesito.

AMÉRICA FOI VALENTE, MAS FLAMENGO VENCE

Américao e Flamengo fizeram um jogo em que muitos creditavam facilildade em favor do rubro negro carioca. Não foi bem assim, mas no final das contas, o qualidade técnica superior do Flamengo fez a diferença, vitória de virada por 3 x 2.

O Flamengo saiu na frente com Ronaldinho Gaúcho cobrando falta com perfeição. Mal sabiam os demais que o América, usando de sua valentia, não deixaria o jogo nas mãos rubro negras de forma tão fácil.

Vanderlei Luxemburgo conhece bem o América, passou por mals bocados no Campeonato Mineiro do ano passado, onde ele, no comando do Atlético, precisou de dois empates suados para passar pelo América, nas quartas de finais do estadual, usando da vantagem do empate que o alvinegro tinha.

O América partiu para cima com coragem e muita disposição e conseguiu como prêmio o empate, dos pés de Alessandro, após cobrança de falta de Amaral, contando com a contribuição da defesa flamenguista.

A partir daí, o América começou a partir para cima do Flamengo com muita valentia e o rubro negro carioca aceitou o domínio americano, sem esboçar reação.

O América tomou conta da partida e em nova cobrança de falta, foi a vez de Anderson marcar, em nova cobrança de Amaral, ainda no primeiro tempo.

Ao final da primeira etapa, o resultado muito agradava ao coelho e seria péssimo para as pretensões rubro negras.

No segundo tempo, o Flamengo apenas poderia contar com o talento de alguns de seus jogadores mais consagrados, assim como fez contra o Atlético, no ultimo final de semana.

O América tinha a valentia e a vontade de vencer para passar por cima de um adversário tão qualificado e, também, sair da posição incômoda do Z-4.

O Flamengo empatou o jogo com Deivid, dando metade do gol para a habilidade do meia Thiago Neves, que abriu a marcação e deixou o atacante livre no meio dos zagueiros americanos.

Um detalhe pode ter feito a diferença no jogo. A expulsão de Leandro Ferreira foi um balde de água geladíssima para o América e um prato para o Flamengo.

Vanderlei Luxemburgo usou de sua experiencia e colocou o rubro negro mais a frente, tirando seus volantes de marcação e colocando homens mais ofensivos para explorar a fragilidade do meio campo do América.

A estratégia deu certo e o Flamengo avançou suas linhas, prendendo o América e atacando com perigo. Em uma destas investidas, Ronaldinho Gaucho, que estava apagado, sem ser aquele jogador conhecido, recebeu no meio da defesa americana e com categoria deslocou o goleiro do América, Flávio. Flamengo 3 x 2.

Pode-se dizer que o América teve muita vontade, mas esta vontade não foi suficiente para passar por cima da qualidade técnica do Flamengo. Jogadores como Deivid, Thiago Neves e, principalmente, Ronaldinho Gaucho, mesmo sem ser o conhecido R-10, fazem a diferença.

terça-feira, 28 de junho de 2011

MISTÉRIOS PELOS LADOS DE ATLÉTICO E CRUZEIRO

É a primeira vez que os times participantes da primeira divisão do Campeonato Brasileiro, enfrentam a conhecida rotina de jogos quarta e domingo. Nesta sétima rodada, os times sentirão falta do tempo hábil para armar seus esquemas táticos e colocar aquilo que tem de melhor em campo.

Não menos diferente que os demais times, Atlético-MG e Cruzeiro enfrentam problemas para escalar seus times para a sétima rodada do Brasileirão que tem uma grande importancia.

Para o Atlético, livrar-se de um jejum indigesto de quatro jogos sem vencer e limpar a barra da ultima derrota sofrida por goleada diante do Flamengo por 4 x 1. O adversário atleticano é o Internacional, um baita time com D'Alessandro e comandado por Paulo Roberto Falcão.

No lado do Cruzeiro, vale a torcida por uma vitória diante do Vasco da Gama, em São Januário, no Rio de Janeiro, para continuar na busca pela reação dentro do campeonato. O time celeste venceu o Coritiba aos trancos e barrancos por 2 x 1, no ultimo sábado.

Ao América só resta a vitória diante do Flamengo, empolgado pela vitória sobre o Galo, o coelho precisa vencer para sair da zona de rebaixamento na qual foi colocado na sexta rodada. É bem verdade que o América tem um jogo a menos diante dos demais, mas uma vitória significa muito.

Nos lados atleticanos, a ordem é reabilitação e o principal, apagar a mancha deixada na ultima partida contra o Flamengo, em que o Atlético esteve em campo de forma vexatória no Engenhão.

Ainda não foi definido a equipe do técnico Dorival Junior, o famoso treino coletivo não foi realizado, apenas muita conversa com os jogadores e, na cabeça da impensa, o time que entra em campo diante do Internacional é uma incógnita.

De certo mesmo, só a necessidade de mudança de postura do time dentro de campo, que não vem agradando a ninguém.

Dorival ainda tem amanhã para definir o time que entra em campo, embora acredite que ele mesmo saiba com quem pode contar, mesmo que ele não tenha dado ao Atlético um base formada do time que entra em campo.

Alguns lançaram no ventilador possível crise no grupo atleticano e que o elenco estaria rachado. Não acredito que exista crise em torno do Atlético, porém, não é novidade que perder pontos dentro de um campeonato de pontos corridos é jogar parte de uma temporada fora.

No Cruzeiro, o clima está mais leve, mas a cirene de alerta não pode deixar de continuar ligada. O time celeste ainda não é sombra do que todos esperam, principalmente, os torcedores azuis.

Joel Santana está em fase de conhecimento do grupo de jogadores e ainda enfrenta desfalques sérios, como o zagueiro Léo, substituto imediato de Maurício Victorino, que defende a seleção uruguaia na próxima Copa América.

O substituto deve ser Naldo, que não teve muitas oportunidades nesta temporada, uma vez que o Cruzeiro ainda tinha no elenco o defensor Edcarlos, que hoje não figura mais no elenco celeste, dispensado ao final da Libertadores.

Em um campeonato tão longo quanto o brasileiro, um elenco numeroso, sem deixar de ter qualidade é essencial.

Pai Joel tem as voltas de Roger e Thiago Ribeiro, lesionados, em hora certa. Se vão jogar contra o Vasco nesta quarta é uma incerteza. Mas, que estão a disposição do grupo, Joel pode contar com eles.

O Cruzeiro também não conta mais com Pablo, volante de origem, mas que foi usado na lateral direita por Cuca para suprir a falta de um jogador qualificado para a posição.

Chegou a receber elogios por parte de todos durante a temporada, mas quando o Cruzeiro esteve em momentos decisivos, a cabeça dele pesou demais e ele não entrou em campo, fez apenas figuração diante de Once Caldas, pela Libertadores e na primeira partida das finais do estadual contra o Atlético.

Depois destes insucessos, Pablo não foi mais usado, ficando encostado no grupo e hoje não faz parte do grupo celeste, retornando para o Real Zaragoza, da Espanha, clube que detém seu passe.

O Cruzeiro necessita procurar com urgencia mais um jogador para a lateral direita, pois conta apenas Vítor jogador de origem e as improvisações de Marquinhos Paraná e Leandro Guerreiro, pode pesar futuramente.

No lados americanos, Mauro Fernandes teve mais de uma semana para trabalhar seu elenco, formar sua equipe para enfrentar o Flamengo e tem o time formado para encarar o time rubro negro.

As faltas sentidas vão ficar por conta do jovem e promissor zagueiro Otávio e do bom meia Luciano, entregues ao departamento médico.

Luciano virou um caso crítico, pois tem muita qualidade, ja mostrou isto em outras jornadas americanas, mas não tem uma sequencia direta de jogos, o que o transforma em apenas mais um figurante no elenco, quando o mesmo tem qualidade técnica para tornar-se o craque do time.

Vamos torcer por uma rodada bastante vitoriosa de nossos times mineiros, se possível, com três vitórias mineiras no Brasileirão.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

PAI JOEL E JOVEM DUDU DESEQUILIBRAM E CRUZEIRO VENCE A PRIMEIRA

Foi de maneira bastante suada, com muita dificuldade, mas o Cruzeiro, após cinco rodadas sem vencer, consegue o primeiro triunfo no Campeonato Brasileiro, vencendo o Coritiba, em Sete Lagoas, por 2 x 1.

Não foi aquilo que o torcedor celeste gostaria de ver, mas esperava uma vitória na estréia de Joel Santana no comando técnico celeste.

O Cruzeiro não esteve bem, mas era um time que tinha disposição dentro de campo e era merecedor de uma vitória no Brasileirão.

Joel Santana apostou no garoto Dudu, que sempre figura no banco de reservas e entra em todos os jogos e deu confiança ao meia para entrar em campo e jogar.

Dudu entrou e comandou o meio campo celeste, junto com Montillo e foi o melhor em campo, correndo, atacando, marcando e comandando o time cruzeirense dentro de campo.

As melhores jogadas ofensivas do Cruzeiro sairam dos pés do jovem meia e o primeiro gol aconteceu em um penalti sofrido por Dudu e convertido por Montillo.

Defensivamente, o Cruzeiro deixou muito a desejar, principalmente no segundo tempo, quando o Coritiba pressionou atacando em velocidade, chegando a empatar a partida com Marcos Aurelio.

Mas, a estrela de Joel Santana e do garoto Dudu, melhor em campo, brilharam e o Cruzeiro fez o gol da vitória, em jogada de Dudu pela esquerda e Montillo tocando a bola para o gol, anotando o gol da primeira vitória celeste no Campeonato Brasileiro.

O pesadelo da zona de rebaixamento terminou, mas o Cruzeiro ainda necessita mostrar muito mais dentro de campo para aspirar uma campanha melhor no Brasileirão. Tem qualidades ofensivas, mas precisa se acertar defensivamente.

Joel Santana está no caminho certo. Uma vitória logo na estréia era tudo o que o treinador precisava para trabalhar com tranquilidade e o Cruzeiro aliviado, mas ainda sofrendo a pressão por não apresentar um futebol convincente.

O Cruzeiro vai até o Rio de Janeiro, encarar o Vasco, em São Januário, na próxima quarta.

RONALDINHO GAUCHO DESENCANTA E FLAMENGO GOLEIA O GALO

Duas equipes entrando em um longo jejum de vitórias, alguns até instalando uma crise interna nos clubes como desculpa pela falta de trinfos em um campeonato tão longo como o Brasileiro, o clássico entre Flamengo e Atlético-MG teria ingredientes de sobra para ser um grande jogo.

Além da rivalidade muito conhecida por quem acompanha o futebol com maior profundidade, Urubu e Galo tinham elenco e treinadores para fazer do jogo um grande espetáculo.

O primeiro tempo não foi dos melhores, com o Atlético tendo os primeiros quinze minutos de superioridade, como acontece na maioria das partidas do Galo no Brasileirão.

Após o Flamengo dar as cartas na partida, o rubro negro começou a pressionar, criar oportunidades, aproveitando-se do apagão atleticano. O placar de 0 x 0 desagradou a todos, mas foi merecedor de ambas as partes.

Jogo mesmo, começou a aparecer no segundo tempo, com duas equipes mais ofensivas, dando espaços para o adversário, a segunda etapa prometia.

O Galo abriu o marcador com Dudu Cearense, aproveitando de desatenção da defesa flamenguista. Até ali, tudo corria maravilhosamente bem para o Atlético.

Ronaldinho Gaucho. Um craque na ascepção da palavra, embora não seja o conhecido jogador que encantou a todos ha muito tempo, mas faz a diferença quando quer e a hora que quer.

Criticado durante a semana, Gaucho ainda não havia dado as caras neste Campeonato Brasileiro e um clássico contra o Atlético Mineiro seria um prato cheio.

O futebol de Ronaldinho Gaucho começou a desequilibrar como sempre fez durante sua carreira, ainda não sendo aquele jogador esperado, mas fazendo a diferença como sempre fez.

O camisa 10 flamenguista fez um golaço que honrou não apenas seu futebol, mas também, a camisa que ostenta e o numero que usa.

A partir daí, com o futebol de Ronaldinho, a qualidade individual de alguns jogadores do Flamengo e mais um apagão do Atlético, a goleada foi escrita em poucos minutos através de Thiago Neves e Deivid, por duas vezes.

Até Deivid, que andava sumido, desacreditado, que comia banco para o limitadíssimo Vanderlei, resolveu desencantar contra o Galo.

No final, vitória merecida do Flamengo, que reencontrou seu futebol, mas teve no talento de Ronaldinho Gaucho seu grande divisor de águas.

terça-feira, 21 de junho de 2011

PAI JOEL E SUA TRADICIONAL PRANCHETA

Joel Santana mal chegou e ja mostrou seu jeitão bem boleirão mesmo, diferente dos ultimos treinadores que passaram pela Toca da Raposa. E trouxe contigo sua inseparável prancheta.

Digo inseparável no sentido claro da palavra. Quem acompanha o futebol a muito tempo e vê Joel a beira do gramado, sabe que a prancheta foi sempre utilitário para todos os momentos não apenas durante os 90 minutos, mas, também antes das partidas e durante nos vestiários.

O que está escrito ou desenhado naquela prancheta só Deus sabe ou, pelo menos, seus auxiliares que trabalham com Joel Santana por onde o técnico passa.

Desenhos táticos, formas de jogo, com quais jogadores contar para iniciar as partidas e os suplentes, tudo isso pode estar bem desenhado na prancheta de Joel Santana, que agora, tem outras cores, azul e branca.

Alguns jogadores dentro do elenco celeste, conhecem o estilo Joel Santana de trabalhar, casos de Gilberto, que o lançou no Flamengo em 1996, Roger no Fluminense e Leandro Guerreiro no Botafogo

Em um mundo tão digitalizado como hoje, em que um toque em um Smartphone, Ipod e por ai vai, Joel Santana não esquece de sua prancheta e virou sua marca mais real por onde o treinador, que hoje leva a alcunha de "pai Joel", passa nos times em que trabalha.

O que o torcedor celeste espera que nesta prancheta e na cabeça de Joel Santana esteja bem desenhado uma forma de recuperar o time celeste neste Campeonato Brasileiro, em que o Cruzeiro anda muito mal das pernas.

Espera também que "pai Joel" eleve a estima de seus "filhos" dentro de campo, para que eles obedeçam ao pé da letra cada ordem sua dentro de gramado e claro, sejam responsáveis por uma reação cruzeirense.

Obs: Faço uma correção. Em meu ultimo post, escrevi que Joel Santana foi campeão brasileiro em 1995, pelo Botafogo e em 2000, pelo Vasco. A verdade é que Joel foi campeão apenas pelo Vasco em 2000, herdando o time na fase final da Copa João Havelange e o levando ao título contra o São Caetano. Quem foi campeão em 1995 foi Paulo Autuori. Outro carioca que tem história no Cruzeiro.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

ALTERAÇÃO DO CRUZEIRO: SAI CUCA, ENTRA JOEL SANTANA

Depois de seguidos fracassos, a começar pela inesperada eliminação da Taça Libertadores de América e nenhuma vitória no Campeonato Brasileiro em cinco rodadas, Cuca entregou o cargo e, desta vez, teve seu pedido atendido.

Diferente da ultima semana, Cuca colocou o cargo a disposição, mas foi convencido pela diretoria a ficar, ganhando prestígio de seus diretores e tranquilidade para trabalhar.

Uma vitória em um clássico seria algo de muita valia. O jogo contra o América poderia significar o início de uma recuperação celeste dentro do campeonato, mas a segurança que Cuca necessitava para trabalhar no Cruzeiro.

Veio o empate por 1 x 1 contra o Coelho e a situação para Cuca ficou insustentável e o técnico pegou o boné indo embora com uma campanha bastante satisfatória, superando muitos outros que passaram e não fizeram muito. Em 60 jogos, Cuca conquistou 37 vitórias, 11 empates e 12 derrotas e um título estadual conquistado neste ano sobre o Atlético.

Segundo Dimas Fonseca, diretor de futebol do Cruzeiro, o time celeste estava apalavrado com Joel Santana desde quinta feira, o que me leva a crer que Cuca não teria vida longa no Cruzeiro, caso a reabilitação não acontecesse.

Joel Santana desembarcou em Belo Horizonte para trabalhar em terras mineiras pela primeira vez. Joel, que tem um carreira longa, que em seu currículo possui diversos títulos cariocas pelos quatro principais times do Rio de Janeiro e também, dois títulos Brasileiros, pelo Botafogo, em 1995 e pelo Vasco, em 2000.

Embora Joel Santana tenha a experiencia de anos de carreira, a missão dele não é das mais simples. Joel terá que arrumar a casa dentro de campo e também fora de campo, onde polêmicas salgaram até demais o ambiente celeste.

Dentro de campo, Joel terá que dar uma nova cara ao time cruzeirense, dar um novo ânimo aos jogadores e trabalhar a parte técnica de alguns que andam a desejar.

Talvez um nome experiente como o de Joel Santana venha a dar bons frutos, pois em vários anos de carreira, passou por muitas situações como esta, de assumir uma equipe com o campeonato em andamento e tem experiencia para mexer com o brio dos jogadores dentro de campo.

Acredito que Cuca deixa o Cruzeiro com as portas abertas para um possível retorno. Além de um excelente profissional, também mostrou ser íntegro enquanto comandou o time cruzeirense dentro de campo.

Joel Santana tem contrato com o Cruzeiro até dezembro de 2011.

sábado, 18 de junho de 2011

CRUZEIRO E AMERICA EMPATAM

No frio de Sete Lagoas, em um horário completamente estranho implantado pela televisão detentora dos diretos de transmissão do Campeonato Brasileiro, América e Cruzeiro ficaram no empate na partida pela quinta rodada do Brasleirão.

Não faltou entrega, não faltou luta, mas um pouco de inteligência faltou as duas equipes nos dois tempos jogados.

No primeiro tempo, o Cruzeiro foi mais time que o América. Usando muito bem seus bons jogadores para construir as jogadas no ataque e na defesa, que atuaou soberana em cima dos atacantes americanos, Alessandro e Fábio Junior, apagados em campo.

O gol do Cruzeiro surgiu de uma bola parada, um pouco de desatenção da defesa americana, que deixou o volante Fabrício livre para finalizar a jogada e muito da inteligência de Montillo e que percebeu a entrada do volante frente ao gol.

O Cruzeiro tinha maior domínio, movimentava-se com maior intensidade no ataque, tocava bola na defesa americana e merecia ampliar o marcador. Goleiro Fábio pouco trabalhou para interceder pelo time celeste, foi pouco exigido.

No segundo tempo, o América voltou diferente, mais agressivo e melhor distribuido dentro de campo. O gol americano foi um achado, uma bola chutada na diagonar, pegou Fábio Junior de frente para o gol e finalizou, Fábio não teve chance de reação. 1 x 1.

No decorrer do segundo tempo, as duas equipes se abriram e desceram ao ataque procurando o gol da vitória. Ambos os goleiros trabalharam bastante, jogadas bem preparadas foram executadas por ambos os times e o gol era merecimento de América e Cruzeiro.

América era melhor distribuido e mais consciente dentro de campo. E o Cruzeiro era todo ataque, esbajava esforço, se atirava aos trancos e barrancos em cima do America, mas não traduzia suas tentativas em chances claras de gol e também não trancava o coelho em sua defesa.

Fábio ainda promeveu um de seus vários milagres no gol cruzeirense e ainda contou com a trave. Não fosse isto, o classico teria um vencedor, o América.

Ao final da partida, o resultado foi justo por tudo o que ambos os times apresentaram em cada tempo. Foram em tempos distintos que cada um mostrou suas forças, o empate ficou de bom tamanho.

Nos bastidores da partida, o árbitro Paulo Cesar de Oliveira acusou o auxiliar técnico de Cuca, o Cuquinha, de chama-lo de ladrão.

Hoje, a arbitragem no Brasil está em franco descrédito. Juiz entra em campo carregado de desconfianças, mas o arbtiro paulista favoreu a nenhum dos lados.

A diretoria celeste tentou intervir em favor de Cuquinha, sem sucesso. O irmão de Cuca terá que responder na delegacia.

Outro problema! Hoje, os jogadores são inacessíveis, sejam por conta própria ou por imposição dos clubes. Quando o volante Fabrício foi responder a imprensa por livre e espontânea vontade, um segurança terceirizado foi por conta própria intervir em favor do volante e tratando a imprensa com certa grosseria.

Faltou um pouco de controle da empresa de segurança e também, um pouco de bom senso e melhor preparo do segurança que atuou de maneira equivocada.

São fatores que apenas apimentam um clássico cheio de nervosismo, pelo jogo que terminou em empate, quanto pela situação das equipes que não é nada boa dentro do Campeonato Brasileiro.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

DECISÃO EM ABERTO, PEÑAROL E SANTOS EMPATAM

Na primeira partida da finalíssima da Taça Libertadores da América, Peñarol-URU e Santos empataram por 0 x 0, no histórico estádio Centenário, em Montevideu, no Uruguai.

A mística daquele estádio é impressionante, eu, que nunca pisei naquele campo, sinto que ali tem muita história para ser contada e existe algo naquele estádio que é impressiona. Um dia terei o prazer de pisar naquele campo, como disse Bruno Azevedo, reporter da rádio Itatiaia, ontem, em conversa comigo, via Twitter. Basta acreditar!

Falando do jogo, ingredientes de uma grande final não faltaram. Campo lotado, a torcida do Peñarol incentivando o time da casa, em cada lance o torcedor uruguaio crescia junto com o time.

O Santos tinha como adversário o torcedor do Peñarol e o time uruguaio em campo. Embora o time santista mostrasse desde o início que, tecnicamente, era mais time que o Penãrol, não conseguiu converter sua superioridade em gols.

Ambos tinham valores em quem confiar, o Peñarol tinha Martinuccio, jogador pretendido pelo Palmeiras e que fez uma boa Taça Libertadores. A confiança do torcedor uruguaio caiu sobre os ombros de Martinuccio por ser o craque do time. Mas, o meia não repetiu suas boas atuações, chegando a desaparecer na marcação individual do volante Adriano.

O Santos tinha Neymar. Destaque dos jornais uruguaios, Neymar era o mais temido jogador santista. Com isso, Neymar chegou a levar entradas desleais dos adversários em campo e, assim como Martinuccio, não foi o mesmo de outras jornadas, embora seja o excelente jogador que todos conhecemos.

Faltou pontaria a ambos os times, principalmente o Santos, que perdeu várias chances de gols ou a bola não queria entrar. Zé Eduardo, que passa pelo momento de escassez que nenhum centoavante gostaria de estar, perdeu a melhor chance do Santos. De frente para o gol, mas parou no goleiro Sosa, do Peñarol.

A melhor oportunidade do Peñarol, além da chance no primeiro tempo, em que o goleiro Rafael tirou a bola com os olhos no toque por cobertura de Darío Rodriguez, houve o gol anulado de Alonso, que definiria o vencedor do primeiro jogo. Na minha opinião, houve impedimento.

Ao final do jogo, ficou claro a superioridade santista. Não apenas pelas chances criadas pela equipe comandada por Muricy Ramalho, mas pelos jogadores do peixe que são melhores que os uruguaios.

A grande decisão fica para quarta feira que vem, dia 22, no Pacaembu, em São Paulo, para definir se o Peñarol leva o sexto título continental ou se o Santos se junta ao São Paulo, como maiores vencedores brasileiros da Taça Libertadores, três vezes.

Tenho a dizer que esta decisão está em aberto. São equipe tradicionais, que tem seus valores individuais e que não chegaram a esta final por acaso.

Tem a famosa "vantagem" de jogar a ultima partida em casa. Para mim, esta "vantagem" não existe, é fantasia da cabeça de quem acredita que estádio ganha jogo. Os exemplos mais brasileiros estão a mostra nesta edição de Libertadores.

O que ganha jogo e o título, é bola na rede e isto, Peñarol e Santos tem capacidade para fazer.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

DIRETORIA CELESTE DECRETA: CUCA FICA NA TOCA DA RAPOSA

Depois de revelar aos telespectadores mais interessados, principalmente, os cruzeirenses, o presidente do Cruzeiro, Zezé Perrela, declarou no programa MG Esporte Clube, da Globo Minas, que Cuca está prestigiado e fica no comando técnico celeste.

Mas, uma reunião que aconteceria nesta segunda feira, definiria qual o destino do treinador celeste que, visivelmente, anda descontente com o atual momento da equipe no Campeonato Brasileiro.

Reunião que terminou por volta de 12:30hs e apenas confirmou o que Perrela havia dito na noite anterior. Cuca fica no Cruzeiro.

Quando a maioria dos torcedores e a imprensa davam como certa a queda do técnico cruzeirense, preferi guardar minha boca para comer farinha e dar a notícia somente após o veredito final da diretoria celeste. Até porque, não tenho bola de cristal e nem fontes fidígnas para lançar no ar notícia de tamanha importância.

Também não vejo qualquer outro treinador com capacidade suficiente para tirar o Cruzeiro desta crise iniciada e levar o clube ao que se esperou antes da competição, o título.

Nomes como Joel Santana e Celso Roth, foram tirados da cartola, com altíssimo grau de rejeição do torcedor azul celeste.

E, estes nomes, ou qualquer outro nome do planeta bola que surgir, terá o mesmo grau de rejeição do torcedor cruzeirense, pois os melhores nomes do Brasil na atualidade estão empregados e outros treinadores que foram trabalhar fora do Brasil, estão fascinados pelos Petrodólares e Iens de outros países, além da estabilidade no trabalho e não voltam tão cedo para o futebol canarinho.

Melhor continuar com Cuca, que provou ser um treinador sério, competetente e muito capaz de tirar o Cruzeiro deste marasmo atual no Campeonato Brasileiro.

A diretoria tem sua parcela de culpa, pois precisa se reunir com os jogadores internamente, abrir o verbo com eles e também, escutar o que os atletas cruzeirenses tem a dizer.

Quem disse que pior do que está, não pode ficar, engana-se. Pode ficar muito pior. E para isso, não custa nada alguns outros tropeços indigestos durante a competição.

A cirene foi despertada ha muito tempo e só não escuta quem não quer.

domingo, 12 de junho de 2011

GALO DEIXA DOIS PONTOS EM SALVADOR

É o empate com gosto amargo de derrota. O Atlético foi soberano durante todo o tempo, mas não traduziu toda sua superioridade em gols. O empate em 1 x 1 ficou muito a quem do que o Galo poderia realizar.

O Bahia é um time cheio de defeitos em todos os setores do campo e tanto na teoria como na prática, o Atlético poderia trazer os três pontos que seriam muito importantes para o time dentro do campo.

O Atlético perdeu gols por atacado durante todo o jogo, principalmente, na segunda etapa, a partida poderia ter ganho contornos mais favoráveis ao Galo. Mas, o tricolor da boa terra, o Bahia, tratou de "premiar" a falta de pontaria do Atlético saindo na frente no placar com um gol de pênalti, diga-se de passagem, inexistente. Souza, atacante do Bahia inaugurou o marcador, 1 x 0.

O placar em favor ao Bahia era tudo o que tricolor da boa terra queria, saindo na frente, 1 x 0 seria goleada para os baianos, pois eles mesmos sabiam que o Atlético tinha um time mais qualificado e que poderia sair com a vitória na competição.

Dorival Junior, técnico do Atlético, passou fez alterações dentro da equipe e que mudou a cara da equipe em campo. Embora o time não tenha ganho velocidade na transição defesa até o ataque, o Galo criou mais oportunidades e fazia por merecer o gol de empate.

Daniel Carvalho e Dudu Cearense entraram e deram nova roupagem ao meio campo do Atlético, melhorando o toque de bola.

Neto Berola, sempre esperança de velocidade pelas pontas do campo, fez o gol de empate em um verdadeiro passe de Daniel Carvalho e o atacante cumprimentou de cabeça para as redes, 1 x 1.

Até o final da partida, o Atlético sufocou o Bahia. Os baianos contavam os minutos para o término do jogo, pois o empate seria uma vitória para os tricolores.

Ao final da partida, ficou o gosto amargo de uma vitória que escapou das mãos do Atlético, trinfo que não poderia ser perdido diante de uma equipe inferior dentro de campo.

Um capítulo a parte é a arbitragem. O trio de arbitragem era fraquíssimo composto pelo árbitro Marcos Andre Gomes da Penha e os assistentes Fabiano da Silva Ramires e Thiago Gomes Brigido.

Foram diversas irregularidades em lances capitais da partida. No primeiro tempo, o Bahia abriu o marcador com o volante Fahel, mas foi mal anulado, impedimento.

No segundo tempo, a penalidade máxima que resultou em gol do Bahia foi inexistente e o Atlético teve um gol mal anulado, alegando impedimento no gol do zagueiro Rever. Ficou na conta deste trio de arbitragem horroroso.

Não da para creditar apenas na arbitragem o amargo empate atleticano. O numero de gols perdidos em excesso, além da superioridade em campo que não foi traduzida em vitória. Infelizmente, ficou para trás uma vitória certa.

sábado, 11 de junho de 2011

EMPATE COM SABOR DE DERROTA, CRUZEIRO 1 x 1 SANTOS

O Cruzeiro foi soberando a partida inteira. Dominou por completo o jovem e desentrosado time do Santos, comandado por Muricy Ramalho, mas não traduziu tudo em vitória.

O time celeste partiu para cima do Santos desde o início da partida, tinha o domínio técnico e tático do time santista e a experiência de alguns jogadores do Cruzeiro dentro de campo, se sobressaiam durante a partida.

Mas, o que torcedor queria, que eram os gols, não apareciam, muitas vezes pelo nervosismo do time em campo e também, pelo excelente trabalho do goleiro Aranha, que teve uma passagem mais do que discreta pelo rival celeste, o Atlético.

Em todo o jogo, o goleiro Fábio foi mero expectador da partida, pois o Santos apenas ficou a espreita, esperando um contra ataque, um erro celeste, o que pouco aconteceu, tamanho foi a superioridade cruzeirense.

No segundo tempo, a história continuou como o primeiro tempo. Cruzeiro martelou, pressionou o Santos em seu campo defensivo.

A situação clareou quando o zagueiro Vinícius Simon foi expulso por uma falta forte. Valia um cartão amarelo. Como o mesmo havia levado um amarelo no primeiro tempo, a expulsão foi justa.

O alívio celeste veio com o pênalti sofrido por Anselmo Ramon e que Montillo, que ainda não lembra o mesmo craque de outros jogos, fez o primeiro gol. Cruzeiro 1 x 0.

O Cruzeiro tinha todo um segundo tempo para ampliar o marcador, tinha um jogador a mais, dominava o Santos, até o treinador Muricy Ramalho "desistiu" do jogo.

O Santos jogava apenas para não levar um vexame diante do Cruzeiro, os jovens santistas não atacavam e não assustavam da defesa celeste que era soberana em campo.

Quem imaginava que o Santos fosse conseguir um gol salvador eram só aqueles que acreditam na velha máxima, de quem não faz gol, leva e de que o jogo termina mesmo quando o juiz apita o fim.

Na ultima vez que o Santos iria ao ataque, fez o gol. Borges de cabeça, aproveitando dormencia da defesa celeste. 1 x 1.

Empate que não foi justo, por tudo o que o Cruzeiro criou, mas que deixou bem claro que a situação celeste carece de cuidados mais sérios para que a equipe cruzeirense se reabilite dentro de campo.

Em 12 pontos disputados, o Cruzeiro não venceu o campeonato e ganhou apenas dois pontos. Situação gravíssima!

CRUZEIRO VAI EM BUSCA DA PRIMEIRA VITÓRIA

Cruzeiro x Santos, um clássico de grande história ha muitos anos, vão se enfrentar neste sábado, 11/06, as 18:30, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro.

O Cruzeiro entra pressionado, em busca da primeira vitória no campeonato. Até o momento, o Cruzeiro empatou uma partida e perdeu outras duas.

Alguns dos jogadores mais consagrados do time, não vem realizando boas partidas e as cobranças são inevitáveis

Além da importância da primeira vitória em um campeonato que cada ponto é de grande valía, é a reafirmação da equipe que cruzeirense, que não viver um bom momento dentro de campo e fora de campo.

Cuca fez mudanças no time celeste, retornando com Fabrício, que, nesta semana, protagonizou declarações que mexeram com as estruturas do elenco e comissão técnica, o volante volta ao time para jogar com Marquinhos Paraná e Henrique, ambos jogam juntos e não e de hoje.

Anselmo Ramon ganhou vaga no ataque. Com a lesão de Thiago Ribeiro e Brandão, que ainda não fez boas atuações, Anselmo entrou nos jogos celestes e marcou gols importantes, além de mostrar um bom futebol.

Fábio e Henrique, que foram preteridos por Mano Menezes na seleção, estão de volta e jogam contra o Santos. São reforços mais do que bem vindos, principalmente, o goleiro Fábio, que sempre quando o Cruzeiro necessita de seu futebol e sua liderança em campo, o camisa 1 faz a diferença.

Portanto, uma vitória nunca foi tão importante para o Cruzeiro nesta temporada, pela reabilitação do time celeste dentro da temporada e dar início a uma sequência satisfatória de vitórias e boas atuações.

Pelos lados santistas. A cabeça está em Montevidéu, para o jogo contra o Peñarol, pela final da Taça Libertadores da América.

Com isto, o Santos vem com o time inteiramente reserva, mas que não deixa de ser qualificado. No ataque, o Santos conta o perigosissimo atacante Borges.

São jogadores que vem com sequência de jogo, pois em todas as partidas que o Santos contou com eles, o peixe sempre escalou esta mesma equipe. Muricy também é um reforço fora de campo que faz a diferença;

quinta-feira, 9 de junho de 2011

GALO BATEU MUITO, MAS NÃO DERRUBOU O TRICOLOR PAULISTA

O Atlético Mineiro recebeu o São Paulo em Sete Lagoas, para o complemento da terceira rodada do Campeonato Brasileiro 2011. E deu São Paulo, 1 x 0, gol de Casemiro.

O título desta coluna resume bem o que foi a maioria do tempo jogado na Arena do Jacaré. Em certos momentos, um jogo de ataque contra defesa.

O ataque do Atlético buscava pressionar a defesa do São Paulo para sair com a vantagem logo no primeiro tempo, porém, com um esquema muito defensivo, mas inteligente, o técnico tricolor, Paulo Cesar Carpegiani, armou um São Paulo extremamente defensivo, com quatro volantes e sem explorar muito o avanço dos laterais.

Muitas pessoas vão criticar o técnico sãopaulino pelo esquema montado para pegar o Atlético. Porém, futebol também é um pouco de inteligência.

Paulo César Carpegiani utilizou-se da categoria de seus volantes para sair ao ataque quando possível. São quatro volantes? São. Mas, todos eles sabiam bem o que fazer sem a bola nos pés. Com a bola dominada, sabiam bem como trata-la e o que fazer com ela. Está ai diferença.

E em uma dessas investidas dos volantes do São Paulo é que surgiu um deles na intermediária defensiva do Atlético, Casemiro recebeu livre e bateu para o gol e vencer Renan Ribeiro, São Paulo 1 x 0.

Em quase todas as oportunidades, o Galo esbarrou na linha defensiva trancada do tricolor paulista e a cada erro alvinegro, o São Paulo pegava uma defesa atleticana completamente escancarada, contando com o talento de seus atacantes, Dagoberto e Lucas, que veio as pressas de São Paulo para jogar a partida pelo tricolor.

No segundo tempo, ficou mais ainda mais escancarado a visão do jogo. Ataque contra defesa. O Atlético pressionou fortemente a equipe do São Paulo, que não passava do meio campo.

Rogério Ceni foi muito exigido, o Atlético não saía de perto da grande área do São Paulo. O Galo perdeu chances para empatar ou, até mesmo, virar o jogo.

Ao final da partida, um empate também um seria resultado justo pela valentía do Atlético em atacar e deixar sua completamente exposta aos contra ataques paulistas.

O São Paulo venceu por seus próprios méritos, por saber usar na hora certa um esquema de jogo que seria criticado por muitos. Por mim, uma estratégia inteligente montada por Carpegiani. O importante é ter jogadores no elenco que saibam jogar com a bola e sem ela também.

O Atlético não foi menos qualificado que o São Paulo, porém, em uma das poucas vezes que cedeu campo ao tricolor, levou o gol derradeiro.

O São Paulo é líder isolado com nove pontos e o Atlético ficou na quarta posição com seis pontos.

São duas equipes promissoras e que podem fazer um excelente Campeonato Brasileiro.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

FINALÍSSIMA DA COPA DO BRASIL PREMIARÁ UM CAMPEÃO INEDITO

Coritiba e Vasco da Gama vão realizar a segunda e decisiva partida da final da Copa do Brasil 2011. Um destes times, que estão no seleto grupo dos campeões brasileiros, vão colocar uma nova taça em seu hall de troféus.

A primeira partida foi em São Januário e a vitória foi vascaína, por 1 x 0, gol de Alecsandro. Ao Coritiba só resta vencer reverter o resultado, vencendo o Vasco por dois gols de diferença para ficar com a Copa do Brasil.

O Coritiba chegou a esta final com méritos de quem tem um elenco sem jogadores consagrados, diferente da maioria dos grandes clubes do Brasil e uma equipe bastante inteligente comandada por Marcelo Oliveira, conhecido como "Pacote" por nós, mineiros.

O Coritiba tem um sério desfalque, que é o atacante Anderson Aquino, artilheiro da equipe na Copa do Brasil e o melhor jogador do elenco paranaense. Vai fazer falta este rapaz, pois tem se destacado na maioria das partidas realizadas pelo Coritiba nesta temporada.

O Coxa Branca vai contar com seu torcedor que, certamente, irá lotar as dependências do estádio Couto Pereira, esperando por mais um título nacional para o Coritiba.

O Vasco da Gama vai precisar muito de seu ótimo goleiro, Fernando Prass, para segurar a equipe coxa branca. Os contra ataques deverão ser a arma mais forte do Vasco, que conta com jogadores rodados e experientes do mundo da bola, casos de Felipe, Diego Souza, Alecsandro e ainda o jovem Bernardo. O técnico Ricardo Gomes ainda poderá contar com a velocidade de Éder Luís no ataque.

O time da cruz matino fez uma campanha excelente na Copa do Brasil e também faz por merecer levar este título para o Rio de Janeiro, pois fez uma campanha muita boa durante a competição e durante a temporada, mostrou reabilitação ao longo do ano logo após Ricardo Gomes assumir a equipe.

Quem vencer esta Copa do Brasil, o título ficará em boas mãos, pois são equipes que não chegaram até a final por acaso e montaram bons elencos para esta temporada.

Que vença o melhor! Jogo as 21:50hs

SELEÇÃO NÃO EMPOLGA E VENCE POR 1 x 0 NA FESTA DE RONALDO

Dizer que o público em geral foi ao Pacaembu, em plena terça feira a noite, depois de um temporal que parou a cidade de São Paulo e um frio de rachar até o ultimo fio de cabelo, apenas para ver Ronaldo, enganam-se.

A festa é para ele, as atenções estavam voltadas para o "Menino Ronaldo", como dizia Fernando Sasso, mas o público também queria ver uma resposta positiva da seleção brasileira convocado por Mano Menezes, que fracassou em Goiânia contra a Holanda.

O público foi bastante a quem do que se esperava, embora todos os ingressos tenham sido vendidos. Mas, o frio paulista espantou o torcedor que preferiu ficar no conforto de sua casa.

Também, quem não foi ao Pacaembu não perdeu muito. Viu um seleção sem muita inspiração, com um futebol previsível, sem empolgar e decepcionando aqueles que esperavam mais da seleção em campo.

Mano Menezes fez algumas alterações na equipe em comparação a ultima partida contra a Holanda, mas a maneira de jogar e a postura em campo não mudou, a seleção brasileira era a mesma de Goiânia.

O gol brasileiro saiu dos pés de Fred, o predestinado, como criou o narrador da rádio Itatiaia, Milton Naves. Um gol tão fácil, embaixo dos gols, depois de jogada de Neymar, que ainda não convenceu com a camisa canarinho.

Substituição anunciada: Saiu Fred para a entrada de Ronaldo, com a numero 9, camisa que ele ostenta desde os tempos de Cruzeiro, em 1993. Visivelmente gordo, sem a mesma mobilidade conhecida, mas é o Ronaldo, o fenômeno.

Incrivelmente, a seleção passou a jogar melhor quando Ronaldo entrou esteve em campo. Tocou a bola com mais rapidez e inteligência, todos jogando por Ronaldo e as três melhores chances brasileiras no jogo, sairam dos pés de Ronaldo. O goleiro não quis fazer parte da festa e fez duas importantes defesas.

Aos 47 minutos, o árbitro Sergio Pezotta encerrou o primeiro tempo e a festa ficou por conta de homenagear, com muita justiça aquele que fez parte da geração de muitos. Ronaldo se despediu da bola.

No segundo tempo, uma seleção que desagradava a todos no estádio do Pacaembu. Com o mesmo futebol do primeiro tempo, a seleção chegou a receber algumas tímidas vaias, que demonstravam o descontentamento do torcedor, que está sempre acostumado com vitórias acompanhadas de boas atuações, como na época de Ronaldo.

Mano Menezes fez algumas alterações, as cinco a que tinha direito, mas não ousou sequer contar com Fábio e Henrique e sim, aqueles que estavam pré-convocados por ele para a Copa América.

Ao final, vitória magra, sem convencer e sem empolgar a nenhum brasileiro e até, beirando a desconfiança do que a seleção brasileira pode apresentar em mais uma Copa América, desta vez, na Argentina.

terça-feira, 7 de junho de 2011

NOITE FENOMENAL NO PACAEMBU

Hoje, o mundo do futebol se despede em definitivo de um dos maiores craques da história do futebol em todos os tempos. Ronaldo Luiz Nazário de Lima, para o mundo, Ronaldo Fenômeno.

Quem teve a oportunidade acompanhar esta carreira mais do que vitoriosa, sabe que o futebol fica um pouco mais triste com esta despedida, uma vez que, somos um país que sempre formamos bons jogadores para nosso futebol. Porém, craque na ascepção da palavra, não são todos os dias que aparecem.

E para quem viu Ronaldo jogar, teve a oportunidade de ve-lo jogar, desde o Cruzeiro, em Minas Gerais, onde foi considerado gênio pela boca de muitos, com tão pouca idade, 16 anos, ja enfrentava as defesas adversárias com a habilidade e a qualidade de um veterano.

Fui testemunha ocular no estádio Mineirão, junto com meu pai, Sr. Marcelo Lino, algumas das brilhantes exibições de Ronaldo com a camisa celeste, contra o Bahia, Internacional e Atlético.

Ronaldo com outras camisas também reinou, no PSV da Holanda, Barcelona, Inter de Milão, Real Madrid, Milan e, por fim, no Corinthians.

Pela seleção brasileira, suas atuações foram dígnas de um gênio da bola. Com Romário, em 1997, fez uma das duplas de ataque mais fulminantes e empolgantes, embora em tão pouco tempo, conseguiu ser marcante.

Foi gênio fora de campo também, ao superar lesões que o tiraram dos gramados por longo tempo, mas sem perder a força de vontade, a paixão pela bola sempre foi mais forte e o desejo incessante de voltar aos gramados era maior, capaz de contagiar a todo povo brasileiro.

A cada torcedor camisa canarinho ou torcedor apenas do craque Ronaldo, ficava a união em torno dele esperando sua volta e ele nunca decepcionou. Gols e jogadas que só um craque pode fazer.

Nos deu um título mundial em 2002 depois de uma decepção na Copa do Mundo na França quatro anos antes onde ele, Ronaldo, mostrou uma superação que durou dois anos contra uma lesão que quase o tirou dos gramados.

Ronaldo calou os críticos de plantão, deu um drible na desconfiança de muitos, passou de passagem pelo medo, e chutou para um fazer um gol de placa na alegria de jogar futebol.

Para muitos, inclusive eu, Ronaldo deixa o futebol prematuramente. Talento e bola, ele tem para mais alguns anos. É bem verdade que a parte atrapalha, nos ultimos anos, transformou-se em um adversário mais implacável que um zagueiro infernal. Este adversário, Ronaldo não pode bater como fez com outros.

Ronaldo deixa o gramado usando a camisa da seleção brasileira, que vestiu pela ultima vez na Copa do Mundo de 2006, onde Ronaldo conquistou a expressiva marca de 15 gols pelo Brasil em mundiais, tornando-se o maior artilheiro brasileiro em Copas do Mundo. Alguém se habilita em bater em marca? Não existe outro, só gênio ou fenômeno como Ronaldo.

O "Menino Ronaldo" como sabiamente narrava Fernando Sasso, ex-narrador e que hoje mora no ceu com outros gênios e fenômenos do jornalismo esportivo, deixa os gramados do mundo para seguir como qualquer outro ex-craque, mas seus gols, jogadas, atos de superação e força de vontade, disto o torcedor brasileiro jamais irá esquecer, como nunca esquecerá de Ronaldo Luiz Nazário de Lima, o Fenômeno.

SINAIS DE ALERTA COMEÇAM A SER LIGADOS NO CRUZEIRO

Fazendo uma campanha completamente a quem do que foi esperado pelo torcedor celeste e a diretoria do Cruzeiro, o time do Cruzeiro começam a ligar os sinais de alerta logo na terceira rodada do Campeonato Brasileiro.

Muito se esperava de um Cruzeiro forte e competitivo, usando de seu elenco qualificado para vencer seus adversários e brigar nas primeiras posições do nacional. A realidade é outra neste Brasileirão.

Passadas três rodadas do campeonato, o Cruzeiro somou apenas um, dos nove pontos disputados até então e fazendo apresentações desconhecidas do torcedor cruzeirense neste ano de 2011.

Jogadores considerados unânimimes por sua alta qualidade apresentada durante a temporada, não repetem seus atuações, como Montillo, Henrique e Wallyson.

Os sinais de alerta estão sendo ligados, embora estejamos no início do Campeonato Brasileiro e muitas águas deverão passar por debaixo desta ponte.

Porém, problemas internos se repetem, como aconteceu com o meia Roger e o técnico Cuca, agora o instatisfeito com a reserva é o volante Fabrício, que não viajou para o Rio de Janeiro para jogar contra o Fluminense, em virtude de uma lesão, quando muitos contavam com a presença do volante em campo.

Fabrício girou a metralhadora e perguntado pela imprensa, o volante respondeu de forma muito sincera amentos dos reporteres.

Cabeça de treinador é um mistério a parte e é difícil decifrar porque Cuca decidiu cortar, de ultima hora, o volante do Fabrício da delegação celeste.

Infelizmente, o mesmo problema que perdurou algumas semanas na Toca da Raposa no início do ano, volta a acontecer e em um momento inoportuno, em virtude da situação atual do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro que inspira cuidados.

É bem provável que Fabrício possa figurar entre os relacionados para a partida contra o Santos, no próximo sábado, as 18:30hs, mas que é necessário que os sinais de alerta passem a ser ligados pois, da mesma maneira que ainda faltam 35 rodadas para o término do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro tem adversários duros pela frente e que vão engrossar o caldo para cima do time celeste.

domingo, 5 de junho de 2011

AMERICA PERDE MAIS UMA NO BRASILEIRO

Jogando longe de Minas Gerais, cumprindo acordo com empresários, o América recebeu o Internacional de Porto Alegre pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.

O favoritismo do colorado gaúcho se fez presente e usando da fragilidade americana, com a qualidade técnica de seus jogadores mais ofensivos, o Inter venceu por 4 x 2.

O começo americano não poderia ser melhor, indo para cima do Internacional, deixando-o acuado em seu setor defensivo, porém, quando o Internacional achou seu primeiro gol, com Oscar, foi um balde de água gelada nas intenções mineiras.

Com isso, o América passou a errar muito, não se entendia em campo e o abatimento era nítido em seus jogadores. O Internacional ampliou o marcador com D'alessandro e fez o terceiro gol também com Oscar. Foram três gols em pouco menos de 10 minutos.

O América se perdia na superioridade técnica do Internacional, buscava de alguma maneira uma reação que estava muito longe de suas mãos.

No segundo tempo, o América voltou com o mesmo ímpeto da primeira etapa, atacando mais e o Internacional, com o placar mais do que favorável, ficava em seu setor defensivo para marcar os ataques americanos.

O América achou seu primeiro gol com Rodriguinho, como um prêmio pela valentia do coelho em tentar buscar a reação no peito e na raça.

Mas, as pretensões americanas caíram por terra quando o bom meia-atacante Zé Roberto, fez uma jogada fantástica aproveitando a defesa escancarada da equipe americana, puxou o contra ataque e serviu para Cavenaghi marcar o quarto gol colorado. A situação do América que era ruim com o 3 x 0, ficava pior com o placar de 4 x 1.

Mauro Fernandes colocava o América cada vez mais ofensivo, tentando explorar as deficiências do Internacional pelo lado esquerdo, que jogava com um jovem zagueiro improvisado como lateral esquerdo. Foi tão insistente as investidas americanas por aquele lado, que as jogadas armadas pelo América eram manjadas pelo time colorado.

O América ainda achou o segundo gol através de Alessandro, quase ganhando a condição de talismã americano. Ja anotou dois gols no campeonato e sempre entrando no segundo tempo.

O placar final faz jus ao que foi o jogo. Muitos ataques do América, um domínio mentiroso, apenas com maior posse de bola, mas sem transformar sua superioridade em gols.

Do outro lado, o Internacional, que tinha jogadores mais qualificados e um poderío de fogo maior, se aproveitou dos erros americanos somado ao talento de seus atletas, principalmente os meias Oscar e D'alessandro.

O técnico do América, Mauro Fernandes, precisa rever seus conceitos ao escalar a equipe americana. Será que vale a pena escalar um time com três volantes e dois centroavantes, tendo como resultado poucas criação de jogadas no meio campo do América?

Um meia campo de criação apenas não será capaz de munciar dois centroavantes. Com dois volantes e dois meias de ligação, as jogadas poderiam ser armadas de maneira que os atacantes teriam melhores chances de finalizar a gol, sem ter que voltar até o meio campo para buscar a bola.

O América sofre mais uma derrota e embora o campeonato ainda esteja no início, é bom ligar o sinal de alerta desde ja.

BRASIL SEM INSPIRAÇÃO EMPATA COM A HOLANDA

Como todo jogo da seleção brasileira, sempre muita festa dos torcedores, a recepção é sempre a melhor possível, o carinho incondicional e a alegria por ter grandes craque desfilando seu futebol no estádio.

O torcedor que foi ao estádio Serra Dourada para assistir o amistoso Brasil 0 x 0 Holanda, ficou revoltado e saiu frustrado para casa, acreditando em uma vitória brasileira e show dos destaques atuais do futebol nacional.

Mano Menezes convocou alguns dos melhores nomes do futebol brasileiro e nacional para dois amistosos, contra Holanda e Romenia, apenas para definir qual será o grupo que deve ir para a Copa América, que será disputada na Argentina.

Alguns são figurinhas carimbadas e não devem ficar de fora como, Neymar, Daniel Alves, Lucio, Julio Cesar e outros.

Mas, o jogo de ontem não mostrou o que o Brasil tem de melhor, que é o bom futebol dos melhores do mundo. Um futebol de marcação dura, sem grandes jogadas que levatassem os torcedores e as oportunidades de gol foram escassas.

Os holandeses vieram com a proposta de parar o Brasil na marcação, pois sabia que bater de frente com os canarinhos, ainda que sem inspiração, não é nenhuma brincadeira de bom gosto.

E nessa toada, a seleção holandesa teve as melhores chances do jogo, podendo sair do Serra Dourada com o resultado positivo frente a seleção brasileira.

Mano usou na maior parte do tempo um esquema de três atacantes, mas sem muito poderío de fogo e sem criação, faltando um jogador capaz de municiar os três atacantes brasileiros que iniciaram o jogo, Robinho, Fred e Neymar.

Faltou o famoso "camisa 10" e muitos apontaram a falta que Paulo Henrique Ganso fez a seleção. Mano Menezes tentou colocar Lucas, do São Paulo, também outro cracasso, porém, com toda aquela retranca holandesa, ele não apareceu tanto.

A Holanda tem uma seleção pesada e extremamente defensiva, mas possui talentos no ataque e que poderiam fazer a diferença, casos de Robben e do jovem, porém, muito bom jogador, Affelay, que é reserva no Barcelona-ESP, mas que mostrou em diversas oportunidades que pode se tornar um ídolo holandês como outros ja foram. E, por muito pouco, ele também não deixou o dele.

O resultado de 0 x 0 figurou bem o que o Brasil foi e fez no jogo. É claro que o torcedor presente ao Serra Dourada não gostou em nada do que viu e o torcedor brasileiro espera uma evolução da seleção comandada por Mano Menezes, até porque, o Brasil é disparado a melhor seleção da Copa América.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

DECISÕES NA COPA DO BRASIL E NA LIBERTADORES

Nos gramados brasileiros, a Copa do Brasil pode ter um campeão inédito. Vasco x Coritiba vao rolar a bola no estádio de São Januário, na primeira partida da decisão.

O Vasco que passou pelo Avaí vencendo no estádio da Ressacada, em Florianópolis, por 2 x 0, tem o mando de campo e uma torcida que, certamente, irá lotar o acanhado estádio do Vasco.

O time vascaíno tem valores em seu elenco, a começar pelo goleiro Fernando Prass e o quadrado ofensivo, com Felipe, Bernardo, Diego Souza e Alecsandro.

O Vasco da Gama também tem sua força no comando técnico com Ricardo Gomes, que assumiu a equipe vascaína em meados do Campeonato Carioca e fez elenco qualificado, um time competitivo.

Pelos lados do Coritiba, comandado por Marcelo Oliveira, para os mais conhecidos, como Marcelo Pacote, o Coxa Branca surpreendeu a muitos entendidos de futebol e chegou longe em comparação a outros times considerados favoritos.

Além de fazer uma temporada brilhante, onde conquistou o Campeonato Paranaense, o Coritiba que mais um título nacional em sua galeria, onde ja tem o Brasileiro de 1985.

Marcelo Oliveira tem em seu elenco um time bastante voluntarioso e com alguns jogadores que vem se destancando durante a temporada, casos de Anderson Aquino, Rafinha, Davi, Léo Gago.

Poucos imaginariam que o Coritiba, recém subido da segunda divisão do Campeonato Brasileiro, fosse chegar tão longe e com um elenco sem jogadores conhecidos, diferente do que outras grandes equipes do futebol brasileiro fizeram.

É a mostra de que um time competitivo se constrói com bons jogadores e não com grandes valores em dinheiro.

Jogo as 21:50, no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro.

E pela Libertadores, o Santos foi até o Paraguai para bater de frente com o Cerro Porteño, em Assunción.

A equipe santista vai encarar toda a pressão da torcida paraguaia, que vai lotar o estádio General Pablo Rojas, além da famosa intimidação aos jogadores dos Santos, que começou as vésperas do jogo, com foguetorios e batucadas a parta do hotel onde o time santista está concentrado.

O time do Santos é mais qualificado que a equipe do Cerro, mas jogar contra equipes paraguaias, argentinas, uruguaias na casa do adversário nunca é missão das mais fáceis, a começar pela catimba do oponente, a pressão exercida pelo time adversário e dos torcedores.

Seria mais uma final de Libertadores para o Santos, bicampeão em 1962 e 1963, além do vice em 2003.

Muricy Ramalho ainda não tém este título em seu vasto curriculo de campeonatos brasileiros e estaduais, falta um título internacional para ser festejado pelo treinador. A competencia de Muricy é algo muito claro perante todos.

Com a competencia, o trabalho e a dedicação que Muricy Ramalho coloca em todos os times que trabalha, somado a qualidade técnica da equipe do Santos, as chances são muito grandes de uma classificação no Paraguai são grandes.

Para o Cerro Porteño, a partida é considerada uma decisão antecipada da Taça Libertadores da América. Além de chegar a final da maior competição do continente, passar pelo time do Santos, tão comentado no Brasil, trata-se de um título antecipado para os paraguaios.

A equipe paraguaia terá que sair para o jogo, pois precisa vencer por dois gols de diferença se quiser levar a classificação para a final da Libertadores.

Tem o campo e torcida a seu favor e pode usar isto como triunfo para conseguir a classificação, mas não é melhor que o Santos.

Jogo as 21:50, em Assunción, no Paraguai.