Na primeira partida da finalíssima da Taça Libertadores da América, Peñarol-URU e Santos empataram por 0 x 0, no histórico estádio Centenário, em Montevideu, no Uruguai.
A mística daquele estádio é impressionante, eu, que nunca pisei naquele campo, sinto que ali tem muita história para ser contada e existe algo naquele estádio que é impressiona. Um dia terei o prazer de pisar naquele campo, como disse Bruno Azevedo, reporter da rádio Itatiaia, ontem, em conversa comigo, via Twitter. Basta acreditar!
Falando do jogo, ingredientes de uma grande final não faltaram. Campo lotado, a torcida do Peñarol incentivando o time da casa, em cada lance o torcedor uruguaio crescia junto com o time.
O Santos tinha como adversário o torcedor do Peñarol e o time uruguaio em campo. Embora o time santista mostrasse desde o início que, tecnicamente, era mais time que o Penãrol, não conseguiu converter sua superioridade em gols.
Ambos tinham valores em quem confiar, o Peñarol tinha Martinuccio, jogador pretendido pelo Palmeiras e que fez uma boa Taça Libertadores. A confiança do torcedor uruguaio caiu sobre os ombros de Martinuccio por ser o craque do time. Mas, o meia não repetiu suas boas atuações, chegando a desaparecer na marcação individual do volante Adriano.
O Santos tinha Neymar. Destaque dos jornais uruguaios, Neymar era o mais temido jogador santista. Com isso, Neymar chegou a levar entradas desleais dos adversários em campo e, assim como Martinuccio, não foi o mesmo de outras jornadas, embora seja o excelente jogador que todos conhecemos.
Faltou pontaria a ambos os times, principalmente o Santos, que perdeu várias chances de gols ou a bola não queria entrar. Zé Eduardo, que passa pelo momento de escassez que nenhum centoavante gostaria de estar, perdeu a melhor chance do Santos. De frente para o gol, mas parou no goleiro Sosa, do Peñarol.
A melhor oportunidade do Peñarol, além da chance no primeiro tempo, em que o goleiro Rafael tirou a bola com os olhos no toque por cobertura de Darío Rodriguez, houve o gol anulado de Alonso, que definiria o vencedor do primeiro jogo. Na minha opinião, houve impedimento.
Ao final do jogo, ficou claro a superioridade santista. Não apenas pelas chances criadas pela equipe comandada por Muricy Ramalho, mas pelos jogadores do peixe que são melhores que os uruguaios.
A grande decisão fica para quarta feira que vem, dia 22, no Pacaembu, em São Paulo, para definir se o Peñarol leva o sexto título continental ou se o Santos se junta ao São Paulo, como maiores vencedores brasileiros da Taça Libertadores, três vezes.
Tenho a dizer que esta decisão está em aberto. São equipe tradicionais, que tem seus valores individuais e que não chegaram a esta final por acaso.
Tem a famosa "vantagem" de jogar a ultima partida em casa. Para mim, esta "vantagem" não existe, é fantasia da cabeça de quem acredita que estádio ganha jogo. Os exemplos mais brasileiros estão a mostra nesta edição de Libertadores.
O que ganha jogo e o título, é bola na rede e isto, Peñarol e Santos tem capacidade para fazer.
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