Dizer que o público em geral foi ao Pacaembu, em plena terça feira a noite, depois de um temporal que parou a cidade de São Paulo e um frio de rachar até o ultimo fio de cabelo, apenas para ver Ronaldo, enganam-se.
A festa é para ele, as atenções estavam voltadas para o "Menino Ronaldo", como dizia Fernando Sasso, mas o público também queria ver uma resposta positiva da seleção brasileira convocado por Mano Menezes, que fracassou em Goiânia contra a Holanda.
O público foi bastante a quem do que se esperava, embora todos os ingressos tenham sido vendidos. Mas, o frio paulista espantou o torcedor que preferiu ficar no conforto de sua casa.
Também, quem não foi ao Pacaembu não perdeu muito. Viu um seleção sem muita inspiração, com um futebol previsível, sem empolgar e decepcionando aqueles que esperavam mais da seleção em campo.
Mano Menezes fez algumas alterações na equipe em comparação a ultima partida contra a Holanda, mas a maneira de jogar e a postura em campo não mudou, a seleção brasileira era a mesma de Goiânia.
O gol brasileiro saiu dos pés de Fred, o predestinado, como criou o narrador da rádio Itatiaia, Milton Naves. Um gol tão fácil, embaixo dos gols, depois de jogada de Neymar, que ainda não convenceu com a camisa canarinho.
Substituição anunciada: Saiu Fred para a entrada de Ronaldo, com a numero 9, camisa que ele ostenta desde os tempos de Cruzeiro, em 1993. Visivelmente gordo, sem a mesma mobilidade conhecida, mas é o Ronaldo, o fenômeno.
Incrivelmente, a seleção passou a jogar melhor quando Ronaldo entrou esteve em campo. Tocou a bola com mais rapidez e inteligência, todos jogando por Ronaldo e as três melhores chances brasileiras no jogo, sairam dos pés de Ronaldo. O goleiro não quis fazer parte da festa e fez duas importantes defesas.
Aos 47 minutos, o árbitro Sergio Pezotta encerrou o primeiro tempo e a festa ficou por conta de homenagear, com muita justiça aquele que fez parte da geração de muitos. Ronaldo se despediu da bola.
No segundo tempo, uma seleção que desagradava a todos no estádio do Pacaembu. Com o mesmo futebol do primeiro tempo, a seleção chegou a receber algumas tímidas vaias, que demonstravam o descontentamento do torcedor, que está sempre acostumado com vitórias acompanhadas de boas atuações, como na época de Ronaldo.
Mano Menezes fez algumas alterações, as cinco a que tinha direito, mas não ousou sequer contar com Fábio e Henrique e sim, aqueles que estavam pré-convocados por ele para a Copa América.
Ao final, vitória magra, sem convencer e sem empolgar a nenhum brasileiro e até, beirando a desconfiança do que a seleção brasileira pode apresentar em mais uma Copa América, desta vez, na Argentina.
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