Hoje, o mundo do futebol se despede em definitivo de um dos maiores craques da história do futebol em todos os tempos. Ronaldo Luiz Nazário de Lima, para o mundo, Ronaldo Fenômeno.
Quem teve a oportunidade acompanhar esta carreira mais do que vitoriosa, sabe que o futebol fica um pouco mais triste com esta despedida, uma vez que, somos um país que sempre formamos bons jogadores para nosso futebol. Porém, craque na ascepção da palavra, não são todos os dias que aparecem.
E para quem viu Ronaldo jogar, teve a oportunidade de ve-lo jogar, desde o Cruzeiro, em Minas Gerais, onde foi considerado gênio pela boca de muitos, com tão pouca idade, 16 anos, ja enfrentava as defesas adversárias com a habilidade e a qualidade de um veterano.
Fui testemunha ocular no estádio Mineirão, junto com meu pai, Sr. Marcelo Lino, algumas das brilhantes exibições de Ronaldo com a camisa celeste, contra o Bahia, Internacional e Atlético.
Ronaldo com outras camisas também reinou, no PSV da Holanda, Barcelona, Inter de Milão, Real Madrid, Milan e, por fim, no Corinthians.
Pela seleção brasileira, suas atuações foram dígnas de um gênio da bola. Com Romário, em 1997, fez uma das duplas de ataque mais fulminantes e empolgantes, embora em tão pouco tempo, conseguiu ser marcante.
Foi gênio fora de campo também, ao superar lesões que o tiraram dos gramados por longo tempo, mas sem perder a força de vontade, a paixão pela bola sempre foi mais forte e o desejo incessante de voltar aos gramados era maior, capaz de contagiar a todo povo brasileiro.
A cada torcedor camisa canarinho ou torcedor apenas do craque Ronaldo, ficava a união em torno dele esperando sua volta e ele nunca decepcionou. Gols e jogadas que só um craque pode fazer.
Nos deu um título mundial em 2002 depois de uma decepção na Copa do Mundo na França quatro anos antes onde ele, Ronaldo, mostrou uma superação que durou dois anos contra uma lesão que quase o tirou dos gramados.
Ronaldo calou os críticos de plantão, deu um drible na desconfiança de muitos, passou de passagem pelo medo, e chutou para um fazer um gol de placa na alegria de jogar futebol.
Para muitos, inclusive eu, Ronaldo deixa o futebol prematuramente. Talento e bola, ele tem para mais alguns anos. É bem verdade que a parte atrapalha, nos ultimos anos, transformou-se em um adversário mais implacável que um zagueiro infernal. Este adversário, Ronaldo não pode bater como fez com outros.
Ronaldo deixa o gramado usando a camisa da seleção brasileira, que vestiu pela ultima vez na Copa do Mundo de 2006, onde Ronaldo conquistou a expressiva marca de 15 gols pelo Brasil em mundiais, tornando-se o maior artilheiro brasileiro em Copas do Mundo. Alguém se habilita em bater em marca? Não existe outro, só gênio ou fenômeno como Ronaldo.
O "Menino Ronaldo" como sabiamente narrava Fernando Sasso, ex-narrador e que hoje mora no ceu com outros gênios e fenômenos do jornalismo esportivo, deixa os gramados do mundo para seguir como qualquer outro ex-craque, mas seus gols, jogadas, atos de superação e força de vontade, disto o torcedor brasileiro jamais irá esquecer, como nunca esquecerá de Ronaldo Luiz Nazário de Lima, o Fenômeno.
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