sábado, 18 de junho de 2011

CRUZEIRO E AMERICA EMPATAM

No frio de Sete Lagoas, em um horário completamente estranho implantado pela televisão detentora dos diretos de transmissão do Campeonato Brasileiro, América e Cruzeiro ficaram no empate na partida pela quinta rodada do Brasleirão.

Não faltou entrega, não faltou luta, mas um pouco de inteligência faltou as duas equipes nos dois tempos jogados.

No primeiro tempo, o Cruzeiro foi mais time que o América. Usando muito bem seus bons jogadores para construir as jogadas no ataque e na defesa, que atuaou soberana em cima dos atacantes americanos, Alessandro e Fábio Junior, apagados em campo.

O gol do Cruzeiro surgiu de uma bola parada, um pouco de desatenção da defesa americana, que deixou o volante Fabrício livre para finalizar a jogada e muito da inteligência de Montillo e que percebeu a entrada do volante frente ao gol.

O Cruzeiro tinha maior domínio, movimentava-se com maior intensidade no ataque, tocava bola na defesa americana e merecia ampliar o marcador. Goleiro Fábio pouco trabalhou para interceder pelo time celeste, foi pouco exigido.

No segundo tempo, o América voltou diferente, mais agressivo e melhor distribuido dentro de campo. O gol americano foi um achado, uma bola chutada na diagonar, pegou Fábio Junior de frente para o gol e finalizou, Fábio não teve chance de reação. 1 x 1.

No decorrer do segundo tempo, as duas equipes se abriram e desceram ao ataque procurando o gol da vitória. Ambos os goleiros trabalharam bastante, jogadas bem preparadas foram executadas por ambos os times e o gol era merecimento de América e Cruzeiro.

América era melhor distribuido e mais consciente dentro de campo. E o Cruzeiro era todo ataque, esbajava esforço, se atirava aos trancos e barrancos em cima do America, mas não traduzia suas tentativas em chances claras de gol e também não trancava o coelho em sua defesa.

Fábio ainda promeveu um de seus vários milagres no gol cruzeirense e ainda contou com a trave. Não fosse isto, o classico teria um vencedor, o América.

Ao final da partida, o resultado foi justo por tudo o que ambos os times apresentaram em cada tempo. Foram em tempos distintos que cada um mostrou suas forças, o empate ficou de bom tamanho.

Nos bastidores da partida, o árbitro Paulo Cesar de Oliveira acusou o auxiliar técnico de Cuca, o Cuquinha, de chama-lo de ladrão.

Hoje, a arbitragem no Brasil está em franco descrédito. Juiz entra em campo carregado de desconfianças, mas o arbtiro paulista favoreu a nenhum dos lados.

A diretoria celeste tentou intervir em favor de Cuquinha, sem sucesso. O irmão de Cuca terá que responder na delegacia.

Outro problema! Hoje, os jogadores são inacessíveis, sejam por conta própria ou por imposição dos clubes. Quando o volante Fabrício foi responder a imprensa por livre e espontânea vontade, um segurança terceirizado foi por conta própria intervir em favor do volante e tratando a imprensa com certa grosseria.

Faltou um pouco de controle da empresa de segurança e também, um pouco de bom senso e melhor preparo do segurança que atuou de maneira equivocada.

São fatores que apenas apimentam um clássico cheio de nervosismo, pelo jogo que terminou em empate, quanto pela situação das equipes que não é nada boa dentro do Campeonato Brasileiro.

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